Goiânia terá internet 5G a partir do dia 16 de agosto

ANATEL libera operadoras ativarem redes 5G em 82 municípios goianos

Goiânia terá internet 5G a partir do dia 16 de agosto

A Internet móvel 5G começa ser ativada em Goiânia a partir da próxima terça-feira, dia 16 de agosto.

A informação é da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Os testes para disponibilizar o sistema começaram ser realizados no dia 9 de agosto.

Para liberar o sinal 5G a Anatel faz algumas exigências para as operadoras de internet, como por exemplo, a instalação de no mínimo 57 novas antenas para captar o sinal em Goiânia.

A tecnologia 5G pura oferece velocidade média de um gibabit (Gbps), dez vezes superior ao sinal 4G, com a possibilidade de chegar a até 20gpbs.

a usar o 5G não é preciso mudar o chip ou o plano de telefonia. As companhias têm oferecido acesso livre à nova tecnologia. Basta ter um aparelho compatível com o 5G e estar dentro da área de cobertura do novo sinal.

Além de Goiânia, a internet móvel 5G também será liberada para Salvador e Curitiba no dia 16 de agosto. As capitais se somaram com Brasília, Belo Horizonte, Porto Alegre, João Pessoa e São Paulo que já oferece o serviço.

A Anatel prevê que o mecanismo seja liberado para todas as capitais do Brasil até o final de agosto, a exceção pode ser Manaus e Belém por conta da questões de logística, mas as duas localidades também serão contempladas com a internet móvel de última geração.

Goiânia aprimora legislação para licenciamento de antenas da tecnologia 5G

A Prefeitura de Goiânia prepara legislação que otimizará o processo de instalação da infraestrutura de pequeno porte destinada aos equipamentos voltados à tecnologia 5G. O objetivo é viabilizar expansão do número de equipamentos para atender decreto em vigência, que dispõe sobre normas para instalação de infraestrutura de suporte a redes de telecomunicações e equipamentos afins.

O projeto em elaboração propõe agilizar a tramitação das autorizações relativas à instalação dos equipamentos. Atualmente, a instalação, o licenciamento e o compartilhamento de infraestrutura de suporte para redes de telecomunicações e equipamentos afins são disciplinados pelo Decreto nº 3.268/2017, que regulamenta a Lei Federal nº 13.116/2015.

O texto aponta que a infraestrutura pode ser instalada, desde que conforme o traçado urbanístico e redes existentes projetadas, bem como as disposições constantes no Plano Diretor. O processo é protocolado na Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Habitação (Seplanh) e, de lá, enviado à Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma). O fluxo é necessário porque, conforme decreto, o licenciamento exige expedição do Alvará de Autorização, e Licença Ambiental nos respectivos órgãos, em procedimento único.

Com a chegada da tecnologia 5G, mediante autorização da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a lei federal também passou por alterações. Consequentemente, o município empreendeu as adequações da legislação vigente, não apenas para regulamentar as Estações Rádio Base, como também viabilizar a própria expansão da tecnologia.

A nova legislação propõe que as antenas sejam implantadas sem a necessidade de emissão, pelo poder público municipal, de Alvará de Autorização ou Licença Ambiental, mas apenas a permissão de uso quando se tratar da instalação em área pública municipal. Alinhada com a otimização e sistematização dos processos da prefeitura, toda essa tramitação deixa de ser física e passa a ser feita totalmente online.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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