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Goiânia terá mudanças no transporte público, incluindo bilhete único

Última atualização 26/02/2022 | 09:47

A Região Metropolitana de Goiânia terá mudanças em seu transporte público. A principal novidade é a inserção do bilhete único, que funcionará por um período de duas horas e meia. De acordo com o anúncio da Câmara Deliberativa de Transportes Coletivos (CDTC), a tarifa de ônibus continuará custando R$ 4,30, e outros programas começarão a ser implementados a partir do mês de abril.

Bilhete único

A questão que mais chama a atenção entre as mudanças no transporte público é justamente a criação do bilhete único. Prioridade nos planos da Rede Metropolitana de Goiânia (RMC), a novidade começará a valer em abril, e seu funcionamento será simples. Ao pagar um valor de R$ 4,30, o usuário poderá continuar se deslocando de ônibus sem pagar novas tarifas, podendo também haver integração fora dos terminais.

“O anúncio de hoje é prova de que avançamos na missão de modernizar o sistema e garantir dignidade aos cidadãos”, afirmou o prefeito Rogério Cruz.

Novos cartões e bilhetes

As questões não param por aí. A capital também terá o cartão-família, o qual só funcionará nos fins de semana. Com valor único, ele abrirá margem para o usuário viajar com mais quatro pessoas cadastradas. O Bilhete Um Dia e o Bilhete Uma Semana possuem o mesmo objetivo de manter um bilhete digital válido por períodos específicos de tempo, descritos nos próprios nomes dos programas. Ambos permitirão integração fora dos terminais.

Já o Cartão Assinatura se assemelha ao Vale-Transporte, e possibilitará até oito embarques diários em uma assinatura válida por 30 dias. Por fim, haverá também o Bilhete Meia Tarifa, no qual a passagem custará R$ 2,15 em percursos de até 5 km, e o Cartão Pós-Pago, que permitirá o pagamento das tarifas em uma fatura no fim do mês.

As mudanças passarão a ter vigência ao longo do ano. Além disso, haverá serviços complementares, como integração do CityBus 3.0 ao serviço convencional; bicicletas compartilhadas conectadas aos terminais de integração; e implantação, reforma e manutenção de abrigos em pontos de parada de ônibus. Um projeto de renovação e modernização de toda a frota em serviço na RMTC e Eixo Anhanguera também está em pauta.

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