Goiânia: transporte público pode ser pago com cartão de crédito ou débito

Goiânia: transporte público pode ser pago com cartão de crédito ou débito

A partir desta quinta-feira (9), a população pode pagar o transporte público usando o próprio cartão de crédito ou débito, por aproximação, em Goiânia. A possibilidade funciona tanto dentro dos ônibus quanto nos terminais. Não é necessário fazer cadastro para usar a nova modalidade.

O pagamento funciona para cartões das bandeiras VISA, MASTERCARD e ELO e é feito aproximando o cartão nos validadores do novo Sitpass. O passageiro não escolhe se pagará em crédito ou débito. Esta definição é feita pelo banco. Além disso, é possível usar um mesmo cartão no mesmo ônibus, no máximo, duas vezes consecutivas, no intervalo de uma hora.

No entanto, se o cliente aproximar do validador uma carteira ou bolsa com um cartão bancário da modalidade sem contato, junto com o cartão Sitpass, existe risco do sistema cobrar nos dois cartões. Por isso, a orientação é ter em mãos o cartão com o qual deseja pagar.

Tarifa flexível do transporte público

No início do mês, o governo estadual propôs mudanças no transporte coletivo da região metropolitana. No projeto de lei encaminhado à Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego), uma das propostas é instaurar tarifa flexível. Nela, a passagem tem valores diferentes, de acordo com a distância que o passageiro percorreu. Hoje, todos os passageiros, independentemente se transitam dentro de Goiânia ou da capital para outra cidade da região metropolitana, pagam o mesmo valor de R$ 4,30.

Dessa forma, em entrevista coletiva na manhã desta quinta-feira, o prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, disse que o pagamento do cartão de crédito já é uma ação pensada para esta mudança da tarifa flexível. “A parte técnica já está sendo avaliada. Será também através desse sistema, dentro do transporte público. Já estará sendo visto onde a pessoa entrou no ônibus e onde ela descerá. E nesse limite será cobrada meia tarifa ou tarifa inteira, desde que a pessoa tenha cartão crédito ou débito por aproximação e isso estará sendo feito via GPS. Em poucos dias isso será apresentado à toda população de Goiânia”, afirmou o prefeito.

Por fim, segundo Rogério Cruz, prefeitos de outras cidades da região metropolitana receberão informações para que a se possa integrar a nova forma de pagamento.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos