Goiânia vai receber tropas da Força Nacional

Goiânia vai receber tropas da Força Nacional

O governo federal autorizou nesta quinta-feira, 20, o envio de tropas da Força Nacional de Segurança Pública para os estados de Espírito Santo, Goiás, Pará, Paraná e Pernambuco. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) e assinada pelo ministro da Justiça, André Luiz Mendonça.

O envio das tropas faz parte do Programa Nacional de Enfrentamento à Criminalidade Violenta. O programa foi lançado no ano passado pelo presidente Jair Bolsonaro e pelo então ministro da Justiça, Sergio Moro, para tentar combater crimes violentos.

A portaria publicada no DOU define que as tropas da Força Nacional vão atuar nos seguintes municípios: Ananindeua (Pará), Cariacica (Espírito Santo), Goiânia (Goiás), Paulista (Pernambuco) e São José dos Pinhais (Paraná). As tropas permanecerão nos estados até 20 de dezembro deste ano, conforme informou o governo.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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