Goianienses já podem marcar consulta médica na rede pública pelo WhatsApp

O cidadão de Goiânia poderá, a partir de hoje, marcar consultas nos postos de saúde por meio da ferramenta do WhatsApp. Para isso, basta entrar em contato com o número (62) 3524-6305 para iniciar o agendamento totalmente online.

O agendamento via WhatsApp é para  atendimento com clínico geral, ginecologista/obstetra e pediatra, especialidades que integram a chamada atenção primária à saúde. Se houver necessidade de encaminhamento a outras especialidades, o paciente será encaminhado após consulta na rede primária.

O serviço já está em funcionamento, e o cidadão só precisa salvar o número (62) 3524-6305 na agenda do celular e iniciar o atendimento, que é 100% on-line.

“A oferta deste serviço tem como objetivo ampliar o acesso da população a consultas especializadas. WhatsApp é uma ferramenta utilizada pela grande maioria das pessoas. Ao disponibilizarmos consultas nesse formato, facilitamos o acesso à saúde pelo goianiense”, afirma o prefeito Rogério Cruz.

O secretário municipal de Saúde, Durval Pedroso, explica que pelo aplicativo, além de agendar consultas, também é possível obter informações sobre Covid-19, como sintomas, pontos de vacinação e de testagem disponíveis diariamente pelos sete distritos sanitários de Goiânia.

“Vale lembrar que o Teleconsulta, pelo número 0800-646-1560, continua em funcionamento, e oferece os mesmos serviços do WhatsApp”, ressalta.

O horário de atendimento via WhatsApp é das 07h às 19h, todos os dias da semana, inclusive aos sábados, domingos e feriados, e o agendamento pode ser feito para todos os Centros de Saúde (CS), Unidades de Saúde da Família (USFs) e Centros Integrado de Atenção Médico Sanitária (Ciams) de Goiânia, que contam diariamente com profissionais nas áreas de clínica geral, ginecologia/obstetrícia e pediatria.

O atendimento é autoexplicativo, e assim que o cidadão inicia a conversa, recebe uma mensagem com os detalhes do serviço e como proceder para agendar a consulta.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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