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Goianienses vítimas de violência doméstica poderão acionar botão do pânico pelo celular

Última atualização 21/03/2022 | 19:20

A partir desta terça-feira (22), as goianienses vítimas de violência doméstica terão um serviço estratégico para garantir a segurança pessoal. Um botão do pânico acionado pelo celular estará disponível para as mulheres  cadastradas previamente como requerentes de medida protetiva informada pelo Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO).

O pedido de socorro será atendido pela Patrulha Mulher Mais Segura da Guarda Civil Municipal, que deslocará integrantes para prestar socorro. O agrupamento atualmente  tem mil mulheres nessa condição sob sua proteção, em média, e ainda atende a cerca de 150 mandados de ofício do TJGO por mês.

Entre os casos emblemáticos que a patrulha atendeu, está o de uma mulher que foi vítima de sucessivos golpes de faca e que sofre de estresse pós-traumático, o que a impede de retomar a vida com normalidade. No momento, ela mora de favor na casa de uma tia e é atendida pelos guardas civis da prefeitura.

A novidade faz parte das ações da Prefeitura de Goiânia em alusão ao mês da mulher. Amanhã também começa a operar um módulo voltado ao público feminino com serviços exclusivos dentro do aplicativo Prefeitura 24 horas, como cursos de capacitação gratuitos e atividades para conscientizar sobre os tipos de violência contra elas.

Na plataforma também há um quiz de perguntas que dá à usuária a possibilidade de informar se passa por violência doméstica. Em caso positivo, a usuária terá orientações para encaminhamento à rede de proteção.

“Não medimos esforços para criar meios que garantam mais segurança para as vítimas de violência doméstica, assim como suporte a mulheres em situação de vulnerabilidade social”, afirma Rogério Cruz. Ele ressalta que, “somadas aos atendimentos já prestados, as duas ferramentas ampliam e consolidam a rede de proteção e assistência à mulher”. Na semana passada, mais de mil ônibus que circulam na capital tiveram cartazes afixados com os tipos de violência e canais de denúncia.

 

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