Goianira: Caiado entrega escola padrão Século XXI com capacidade para 500 alunos em tempo integral

Para abrir oficialmente o segundo semestre letivo da rede pública estadual de ensino, o governador Ronaldo Caiado entregou, nesta terça-feira ,1, mais uma escola com padrão Século XXI à população. O novo Centro de Ensino em Período Integral (CEPI) Professora Lázara de Fátima e Silva Flores está localizado no Residencial Florença, em Goianira, na região metropolitana de Goiânia. Esta é a primeira unidade nesse formato no município e tem capacidade para atender até 500 estudantes.

O terreno para a construção do colégio foi doado pela prefeitura municipal e teve as obras iniciadas duas vezes, em 2012 e 2016, sem conclusão. Foi retomada e entregue na gestão Caiado. “Estamos inaugurando um colégio padrão século XXI, com toda estrutura necessária. Nosso governo faz de tudo pela qualidade da educação. Tudo para dar dignidade aos estudantes”, destacou o governador Ronaldo Caiado ao lembrar o repasse, para toda rede de ensino, de uniformes escolares, tablet, chromebooks, óculos para leitura a estudante com deficiência visual, além do programa bolsa estudo.

O Estado investiu R$ 5,3 milhões na construção do CEPI. A unidade conta com 12 salas de aula, auditório, biblioteca, além de laboratórios de informática e química, pátio coberto e quadra poliesportiva também coberta. “Temos aqui a melhor estrutura que uma escola pode oferecer para um aluno, para que ele possa ter qualidade educacional e os pais confiarem de que os filhos vão ser bem cuidados”, ressaltou a Secretária de Estado da Educação, Fátima Gavioli.

Com a unidade entregue em Goianira, Goiás possui agora 255 escolas de tempo integral. O investimento faz parte de um total de R$ 4 bilhões aplicados em educação em todo o estado desde 2019. “Estamos criando outro momento, uma nova mentalidade na educação de Goiás. Professores, alunos e suas famílias se sentem respeitados e valorizados. Para essas crianças e jovens é algo que resgata a autoestima e os motiva a estudar. Possibilita que tenham a perspectiva real de amanhã serem profissionais em uma área técnica ou com curso superior”, salientou o chefe do Executivo goiano.

Proposta inovadora

Segundo o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), estudantes de escolas de tempo integral apresentam maiores taxas de aprovação e melhor desempenho em Língua Portuguesa e Matemática. O foco do CEPI é o desenvolvimento integral do aluno, em todas as dimensões: intelectual, física, emocional, social e cultural. Dessa forma, o aluno não participa somente de aulas teóricas, mas também de práticas de laboratório, projetos científicos e clubes juvenis, além de ser convidado a construir um projeto de vida.

O que foi reconhecido pela estudante da CEPI Professora Lázara de Fátima e Silva Flores Bianca Rosa Azevedo. “Aqui será um lar que acolhe. Vai nos preparar para encarar o mundo lá fora e fazer dele um lugar melhor. A educação exige o maior dos cuidados, nunca é uma despesa e sim um investimento com retorno garantido. Obrigada ao governador Ronaldo Caiado pelo excelente investimento”, afirmou.

O prefeito de Goianira, Carlão da Fox, agradeceu Caiado pelo novo CEPI e por garantir na cidade outros dois colégios militares. “Só tenho gratidão. Reconheço o trabalho do governador pelo padrão oferecido a todos os alunos. Essa é a condição que ele oferece para que os alunos tenham um bom ensino”, frisou.

Volta às aulas

Cerca de 500 mil estudantes da rede pública estadual de educação retornam às salas de aula nesta terça-feira ,1. A data marca o início do segundo semestre escolar, que terá 93 dias letivos. Para os próximos meses, a Seduc programa atividades de recomposição de aprendizagem dentro de um esforço do Governo de Goiás para que estudantes possam recuperar conteúdos perdidos durante o período de pandemia.

As escolas receberão cadernos do “Revisa Goiás”, que são ferramentas de apoio à aprendizagem de alunos do 5º e 9º anos do ensino fundamental e da 3ª série do ensino médio. Também começam neste mês as aulas do Prepara Goiás, cursinho preparatório para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2023.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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