Goiano é destaque na Liga Europeia de Futebol Americano

Entrevista com Murilo Machado, jogador de futebol americano

Nesta quarta-feira (10), o Diário do Estado entrevistou Murilo Machado, um jogador de futebol americano que atualmente joga na Polônia. Natural de Goiânia, o atleta de linha ofensiva já passou por Alemanha e França, além de ter iniciado no Goiânia Rednecks e ido também para Santa Catarina, no Timbó Rex.

O caminho no futebol americano

Murilo Machado iniciou o futebol americano como lazer, mas depois passou a aperfeiçoar os seus fundamentos para treinar profissionalmente.

“O começo de tudo foi mais ou menos no ano de 2012, quando tive o primeiro contato com futebol americano. Na época, era o que chamávamos de flag, não tinha ainda os equipamentos. A partir daquele ano, foi crescendo o interesse em saber mais, logo depois o time em que eu comecei, o Goiânia Rednecks, passou pelo processo de contato. Eu não imaginava aonde iria chegar com o futebol americano. Comecei como hobby, o interesse foi crescendo e fui colocando cada vez mais energia”, descreve o jogador.

Agora, ele está morando em Breslávia, na Polônia, e faz parte do elenco do Panthers Wroclaw. Segundo o atleta, há uma quantidade considerável de brasileiros no país europeu, mais do que ele teve contato em solos alemães e franceses. Apesar disso, o período de adaptação teve os seus empecilhos.

“Sinto que a cultura polonesa às vezes é muito fechada. A história cultural, tudo isso envolve, mas a cidade é muito bela. Curti bastante, muitas opções para tomar um café, ir para o centro da cidade, um bar, conhecer pessoas. Essa base que estou passando por aqui está sendo bem legal”, conta Murilo Machado.

Para conferir a entrevista completa com o offensive lineman, basta clicar no vídeo abaixo. Além de falar sobre a sua própria carreira e as experiências no Velho Continente, Murilo Machado também conta como foi participar dos treinamentos da Seleção Brasileira de futebol americano.

https://www.youtube.com/watch?v=OZbiillWHvA

 

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Vídeo: Circulação de fake news fez Goiás cair índice a cobertura vacinal infantil

Devido às baixas procuras por vacinas, em função da pandemia de Covid-19 e circulação de fake news, Goiás deu início nesta segunda-feira, 8, à Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação para Atualização da Caderneta de Crianças e Adolescentes. O objetivo é reduzir o risco de transmissão de doenças imunopreveníveis, como a paralisia infantil, sarampo, catapora e caxumba. Este ano, a média da cobertura vacinal em Goiás está pouco acima dos 50%, ou seja, longe do ideal que 95%.

De acordo com a gerente do Plano de Nacional de Imunização (PNI) da Secretaria de Estado de Goiás, Clarice Carvalho, durante o período crítico da pandemia da Covid-1, no estado, muitos pais deixaram de levar as crianças até uma unidade de saúde para atualizar o cartão de vacinação. O medo, em parte, estava relacionado à doença, porém, a circulação de informações falsas contribuíram com o quadro.

“Muitas pessoas tinham receio de ir até uma unidade de saúde para se vacinar, mesmo estas unidades estando preparadas para acolher as pessoas. Ainda houve um receio, mas devido a circulação de fake news, informações incorretas, informações falsas, abordando a segurança da vacina”, explicou Clarice.

Para esse público, que ficou sem vacinar durante os últimos dois anos, os profissionais das Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) vão elaborar um plano para que o esquema vacinal fique completo.

Além disso, de acordo com a gerente do PNI, em Goiás, diversos municípios já atuaram ativamente para buscar as crianças que precisam de algum imunizante.

“Os municípios têm trabalhado sim nesta busca ativa, indo nas casas, principalmente, para vacinar as crianças de acordo com as doses programadas para a sua idade”, explicou Clarice.

*Entrevista completa ao final do texto*

Multivacinação Infantil

A Campanha de Multivacinação está aberta em todos os 246 municípios goianos, com objetivo de sensibilizar pais e responsáveis a levarem as crianças e adolescentes aos postos de saúde para completarem o cartão vacinal.

Dados da Secretaria Estadual de Saúde (SES) mostram que, nos últimos anos, as coberturas vacinais de todas as vacinas estão bem abaixo de 95%, meta preconizada pelo Ministério da Saúde (MS) para garantir a proteção coletiva de toda a população infantil. Este ano, a média da cobertura vacinal em Goiás está pouco acima dos 50%.

Risco

O Brasil já convive com a reintrodução de doenças que já haviam sido erradicadas. Dois anos depois da concessão do Certificado de País Livre do Sarampo, com a circulação do vírus dessa doença e a transmissão por mais de 12 meses consecutivos, o país perdeu essa certificação. De 2019 a 2020, foram 20 casos notificados em Goiás.

Também a difteria, que havia sido controlada, deixando de ser uma preocupação dos gestores de saúde, voltou a apresentar casos isolados. O último caso da doença havia sido notificado em 1998. Neste ano, foi registrado um caso da enfermidade, em Santa Helena de Goiás.

Com o vírus da poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, circulando em países da África e diante das baixas coberturas registradas nas crianças brasileiras, existe o risco do retorno dessa doença, prevenida com apenas duas gotinhas da vacina Sabin.

O Brasil não cumpre, desde 2015, a meta de imunizar 95% do público-alvo vacinado contra a poliomielite, patamar necessário para que a população seja considerada protegida contra a doença.

Sarampo, tétano, difteria, poliomielite, tuberculose, coqueluche, meningites e várias outras doenças são prevenidas com vacinas seguras, testadas e usadas há mais de 30 anos com sucesso no Brasil.

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