Goiano é espancado no Chile em seu primeiro dia de trabalho

Paulo Cesar Martins Nogueira, um goiano de 31 anos, foi brutalmente agredido no seu primeiro dia de trabalho em Santiago, no Chile. A denúncia foi feita por Anderson Silva, amigo de Paulo, e detalha um ataque que ocorreu em 18 de julho.

De acordo com Anderson, Paulo estava iniciando seu trabalho como captador de clientes em um restaurante quando se envolveu em uma desavença com o dono de um estabelecimento concorrente. “O dono do outro restaurante começou com palavras de baixo calão e, em seguida, incitou seus funcionários a agredirem o Paulo. Ele levou socos, chutes, pontapés, e foi atacado por cerca de 10 pessoas com objetos, como pedaços de pau. Foi uma situação terrível”, relatou Anderson.

Paulo foi internado em um hospital de Santiago com lesões graves e aguarda uma cirurgia para tratar uma fratura na mão. Durante o ataque, seu celular também foi danificado. Anderson afirmou que os agressores não foram presos e que as imagens de câmeras de segurança do local não estavam disponíveis no dia da agressão.

O Itamaraty, por meio do Consulado-Geral do Brasil em Santiago, afirmou que está à disposição para prestar assistência consular ao cidadão brasileiro, mas não divulga detalhes sobre casos individuais devido a questões de privacidade e à Lei de Acesso à Informação.

Paulo estava no Chile desde janeiro e havia trabalhado anteriormente em uma loja de roupas antes de assumir o cargo no restaurante no mesmo dia da agressão. A situação gerou preocupação quanto à segurança dos brasileiros no exterior e destaca a necessidade de proteção para trabalhadores estrangeiros em terras estrangeiras.

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Polícia Civil de Goiás desarticula quadrilha de golpe da falsa central com 37 prisões

Nesta quinta-feira, 21 de novembro, policiais civis de cinco estados realizaram uma operação para desarticular uma quadrilha suspeita de aplicar o golpe da falsa central telefônica. A ação, coordenada pela Polícia Civil de Goiás, contou com o apoio do Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab) e da Diretoria de Operações Integradas (Diop), ligados ao Ministério da Justiça e Segurança Pública.
 
Os suspeitos, segundo a investigação, telefonavam para as vítimas se passando por funcionários de instituições financeiras para obter informações bancárias e senhas. Após ludibriar as vítimas, eles as induziam a acessar sites clonados que possuíam o mesmo layout das páginas oficiais dos bancos, permitindo assim realizar transferências indevidas das contas das vítimas.
 
Foram cumpridos 37 mandados de prisão temporária e 55 de busca e apreensão nos estados de São Paulo, Piauí, Pernambuco, Pará e Ceará. Além disso, 438 contas bancárias envolvidas no esquema foram bloqueadas, com valores identificados que chegam a R$ 500 mil.
 
Durante a operação, a Polícia Civil do Distrito Federal apreendeu joias, celulares, eletrônicos e dinheiro vivo. Os maços de dinheiro apreendidos somam R$ 556 mil, totalizando mais de R$ 1 milhão em valores apreendidos.
 
Os alvos da operação são suspeitos de cometer crimes de estelionato eletrônico, associação criminosa e lavagem de dinheiro, com penas que podem chegar a 21 anos de prisão. A Polícia Civil alerta a população a redobrar os cuidados ao receber contatos solicitando informações bancárias ou senhas, lembrando que instituições financeiras legítimas não pedem esses dados por telefone ou mensagens.

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