Press "Enter" to skip to content

Goiano extraditado de Portugal vai à juri por tentar matar amigo por ciúmes, em Goiânia

Última atualização 18/05/2022 | 11:13

O goiano Pedro Victor da Silva Brito, preso pela Interpol e extraditado para Goiás, enfrenta júri popular nesta quarta-feira (18), após quase matar um amigo a tiros e deixá-lo cego de um olho depois de uma briga. O suspeito havia fugido para Portugal logo após o crime, ocorrido em 2020.

Conforme investigação da Polícia Civil (PC), a tentativa de homicídio aconteceu em 17 de fevereiro de 2017, na Vila União. De acordo com o processo judicial, Pedro Victor atirou seis vezes contra o amigo. Relatório médico constatou que a vítima foi atingida no braço direito, mão esquerda e no olho direito, o que provocou cegueira.

Acusado estava preso desde que retornou ao estado após a extradição, em agosto de 2021. Com o julgamento por júri popular, o juiz decidiu soltar Pedro, mas com a condição de que ele não deixe Goiânia sem avisar o Judiciário.

Crime

Segundo o processo judicial, Pedro e a vítima eram amigos há 11 anos e frequentavam a casa um do outro. A vítima conheceu uma mulher em 2016 e passou a viver em união estável, tendo dois filhos com ela. No final de janeiro de 2020, a vítima e a mulher terminaram o relacionamento.

Após a separação, diversas pessoas contaram a vítima que Pedro Victor e a ex-mulher teriam ficado juntos em uma festa. Depois disso, o amigo enviou algumas mensagens ao autor, questionando a respeito deste assunto, e ele negou.

No dia do crime, a vítima e o denuniado trocaram várias mensagens através do celular. A ex-mulher da vítima confirmou que ficou com Pedro Victor na festa.

Diante disso, Pedro propôs que ele e o amigo se encontrassem para conversa pessoalmente. Eles se encontraram por volta das 20h em um campo de futebol na Vila União.

Ao se encontrarem, o autor pergunto a vítima se ele acreditava na versão da ex-mulher e passou a efetuar disparos. De acordo com o processo, a vítima não morreu pois foi socorrida por médicos.

Pedro Victor fugiu para Portugal logo após o crime. A Justiça de Goiás decretou sua prisão. Foi quando a Interpol o prendeu e extraditou para o Brasil.