Goiano quebra recorde mundial ao pescar peixe com mais de 70 quilos

Goiano quebra recorde mundial ao pescar peixe com mais de 70 quilos

Um empresário goiano quebrou um recorde mundial ao pescar uma pirarara de 1,4 metro e mais de 70 quilos. Antônio Pedro, de 26 anos, fisgou o peixe de água doce no Rio Xingu, em uma terra indígena de Mato Grosso.

Segundo Antônio, a pesca aconteceu no ano passado, mas o recorde apenas foi reconhecido em dezembro pela International Game Fish Association (IGFA). Ele afirmou também que a tentativa de recorde já durava 10 anos e que chegou ao local sabendo qual o peixe que precisavam pescar.

“Estou neste ramo desde muito tempo. Saímos de Goiânia e pegamos mais de mil quilômetros e, quando chegamos lá, eles [indígenas] falaram que tinham peixes fora do normal. Já tinha em mente o tamanho do recorde passado e o tamanho do peixe que precisava pegar”, disse ao jornal.

O recorde anterior pertencia a outro brasileiro, porém em dimensões bem menores que o peixe fisgado, tendo uma diferença de sete centímetros e 30 quilos a menos.

Susto

O peixe fisgado se tratava de um pirarara, nativo das bacias do Rio Amazonas, Tocantins e Araguaia. Segundo Antônio, ao pescar o peixe, ele teve um grande susto e o sonho quase teve um fim após o animal ter sido fisgado com apenas um anzol no canto do banco. Ao ser colocado dentro da canoa, o peixe teria soltado o anzol da boca e quase escapulido.

O pirarara demorou cerca de três minutos para ser retirado de dentro da água e passou por diversas etapas para conseguir bater o recorde. Antônio conta que foi preciso medir, pesar e registrar cada momento do animal sem a ajuda de terceiro.

O pescador espera agora seguir com recordes na pesca de peixes, como tucunaré amarelo, tucunaré azul e tucunaré açu.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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