Goiás: 1.038 casos e 55 mortes por Covid em 24 horas

Goiás registrou 1.038 casos de Covid-19 e 55 mortes em 24 horas, conforme boletim divulgado pelo governo na tarde deste sábado (4).

Desde o início da pandemia, o estado contabiliza 827.121 contaminados e 22.645 vidas perdidas pela doença, segundo o levantamento.

Ainda conforme o boletim, 792.361 pessoas conseguiram se curar da doença. Outros 596.520 casos e 483 óbitos suspeitos estão em investigação. No estado, a taxa de letalidade do vírus é de 2,75%.

Ocupação dos hospitais

A rede hospitalar estadual está com 55% dos 560 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) ocupados. O índice na enfermaria é de 34%.

Em Goiânia, das 325 vagas de UTI, 57% estão em uso. O índice na enfermaria, que tem 303 leitos, é de 30%.

O Complexo Regulador Estadual, que administra pedidos de internação, está com 10 pacientes na fila de espera por uma UTI e 9 pessoas aguardam por um leito de enfermaria.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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