Goiás amplia leitos hospitalares e investe em saúde infantil

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO), implementa ações para ampliar a assistência à saúde. Em cinco anos, o número de leitos apresenta um aumento significativo de 124%. Em 2018, o Estado possuía um total de 1.635 leitos de internação, entre unidades de terapia intensiva (UTI) e enfermaria, considerando a rede própria e a contratualizada. Em 2024, esse número salta para 3.673.
 
Outro destaque fica por conta dos leitos para recém-nascidos e crianças em todo o estado, uma antiga demanda. Em cinco anos, a quantidade de leitos de UTI neonatal da rede própria goiana salta de 8 para 39, o que representa um avanço de quase 400%. O número de UTIs pediátricas sai de 42 leitos, em 2019, para 84, neste ano, caracterizando um aumento de 100%. A quantidade de leitos de enfermaria pediátrica também apresenta um avanço considerável, saltando de 102, em 2019, para 218 em 2024, o que simboliza um avanço de 113%.
 
Além dos leitos próprios, a SES-GO também contratualiza outros em unidades de saúde espalhadas pelo estado, incluindo municípios como Catalão, Rio Verde e Anápolis. No caso das UTIs pediátricas, por exemplo, são 13 leitos conveniados neste ano, totalizando 97 com os da rede própria. O Estado contratualiza ainda 18 leitos de UTI neonatais, somando 57 com os leitos de unidades estaduais.
 
O governador Ronaldo Caiado destaca que o Governo de Goiás não mede esforços para oferecer assistência à saúde de excelência aos cidadãos em todas as faixas etárias, inclusive nos primeiros dias de vida. “A atenção regionalizada da saúde pública é uma realidade, garantindo serviços de qualidade em todas as áreas e para todas as idades. Isso só é possível com uma gestão séria, focada no bem-estar da população”, assinala.
 
Em 2019, ao assumir a gestão do Estado, o governador prioriza o funcionamento do Hospital Materno Infantil (HMI), que se encontrava sem insumos, com estrutura deficitária e com o atendimento comprometido. O gestor estadual se compromete a abrir um hospital especializado em pediatria em Goiás, projeto concretizado após a pandemia com a entrega do Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad).
Na época, só existiam na rede própria de Goiás leitos de terapia intensiva pediátrica e neonatal no HMI, leitos de unidade de cuidados intermediários (UCIN) na Maternidade Nossa Senhora de Lourdes e no Hospital de Doenças Tropicais Dr. Anuar Auad (HDT), além de leitos projetados para o Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol).

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Piloto de F1 Yuki Tsunoda fica detido na imigração dos EUA por três horas e quase perde o GP de Las Vegas

Yuki Tsunoda, piloto da equipe RB na Fórmula 1, enfrentou um imprevisto bastante inusitado antes de participar do GP de Las Vegas neste fim de semana. O japonês foi detido na imigração dos Estados Unidos por cerca de três horas, correndo o risco de ser mandado de volta ao Japão e perder a corrida. O motivo? O agente da imigração não acreditou que ele fosse um piloto de F1, pois estava de pijama.

Tsunoda, que já havia estado nos EUA recentemente para o GP de Austin, no Texas, e para o de Miami em maio, explicou que não compreendeu o motivo da parada, já que estava com toda a documentação correta. “Estava de pijama, então talvez eu não parecesse um piloto de F1. Durante a conversa, até me perguntaram sobre o meu salário, o que foi desconfortável. Eu não conseguia dizer nada e senti muita pressão”, comentou o piloto.

O japonês revelou que, mesmo com a documentação adequada e o visto, não foi permitido que ele ligasse para sua equipe ou para a Fórmula 1 para esclarecer a situação. “Eu queria ligar para a equipe ou para a F1, mas na sala da imigração não podia fazer nada”, explicou. Felizmente, a situação foi resolvida após intensas conversas, e Tsunoda conseguiu entrar no país a tempo de disputar o GP.

Este episódio ilustra os desafios que os pilotos enfrentam com a imigração nos Estados Unidos, especialmente desde que a Fórmula 1 passou a ter mais de um evento no país a partir de 2022. Com isso, casos envolvendo contestação de vistos e documentação começaram a se tornar mais frequentes, colocando em risco a participação dos competidores em corridas como o GP de Las Vegas. Tsunoda, no entanto, destacou que a experiência ficou para trás e agora está focado na disputa da corrida.

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