Goiás anuncia três novos programas de residência multiprofissional

Goiás anuncia três novos programas de residência multiprofissional

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), aprovou três novos programas de Residência Multiprofissional para início em 2025. Com isso, dois novos hospitais do estado passam a oferecer especializações multiprofissionais: Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad) e Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano (HCN).

Para o Programa de Residência Multiprofissional Saúde da Criança e do Adolescente – Urgência e Emergência – Hecad, serão oferecidas oito vagas, sendo duas vagas para cada categoria profissional a seguir: enfermagem, fisioterapia, nutrição e serviço social. Para as áreas de farmácia, nutrição e odontologia serão destinadas seis novas vagas – duas para cada categoria profissional – no Programa de Residência Multiprofissional em Saúde Funcional e Reabilitação do CRER.

Já para os profissionais da área da saúde que preferem atuar no interior goiano, há oportunidades de especialização em Uruaçu. No total, o Governo de Goiás vai oferecer seis novas vagas no Programa de Residência Multiprofissional Atenção em Urgência e Emergência /Trauma no HCN, sendo duas para enfermagem, duas para fisioterapia e duas para nutrição.

Os programas de residência multiprofissional da SES oferecem atualmente 70 vagas distribuídas nas unidades de saúde do Governo de Goiás nas seguintes áreas: biomedicina, enfermagem, farmácia, fisioterapia, fonoaudiologia, nutrição, odontologia, psicologia, serviço social e terapia ocupacional. Com a adesão aos novos programas, serão oferecidas 90 vagas para o próximo processo seletivo.

A conquista destas 20 novas vagas está sendo celebrada pela Gerência de Desenvolvimento e Ensino em Saúde, da Superintendência da Escola de Saúde de Goiás. Segundo a gerente Letícia Souza Pereira, desde 2015 não foram abertos novos programas de residência multiprofissional na SES. “A nova estratégia faz parte de uma política de fortalecimento dos programas de residências do Governo do Estado”, ressalta Letícia.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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