Goiás apresenta planejamento para controle da dengue, zika e chikungunya

Um dos principais problemas de saúde pública no estado, as doenças causadas pelo mosquito Aedes Aegypty estão no alvo de um extenso planejamento para os próximos dois anos, divulgado nesta terça-feira, 14, pelo Governo de Goiás. O Plano de Contingência para Arboviroses norteia as ações da Secretaria de Estado da Saúde (SES) e orienta os municípios. O objetivo é diminuir a ocorrência de dengue, zika e chikungunya, evitando casos graves e mortes.

“O Governo de Goiás já conseguiu avanços, com uma queda de 70% dos casos de dengue até a décima semana epidemiológica, em comparação ao mesmo período do ano passado. Mas precisamos permanecer em alerta e empenhar ações de acordo com a situação epidemiológica”, afirma o coordenador estadual de Dengue, Chikungunya e Zika da SES, Murilo do Carmo. Dados da pasta indicam que Goiás possui 176 municípios em situação de baixo risco, 49 em médio risco e 21 em alto risco. No total, são 12.234 casos notificados em 2023.

O plano orienta os órgãos de saúde para atuação em três momentos, de acordo com o cenário epidemiológico: fase inicial, de alerta e de emergência. Para todas essas, estão previstas ações como visitas domiciliares, monitoramento de casos, distribuição de inseticidas e fiscalização sanitária. Já a frequência varia conforme a necessidade de cada região e o nível de risco dos municípios. “Todas as ações que o Estado precisa desenvolver estão nesse documento, seja em fase confortável, seja em fase de epidemia”, complementa Murilo.

Clique aqui para ver o Plano Estadual de Contingência para o Controle das Arboviroses 2023/2024: https://bityli.com/YrODw5
Mais informações sobre o cenário epidemiológico da dengue em Goiás podem ser consultados aqui: https://indicadores.saude.go.gov.br/public/dengue.html

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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