Goiás atinge 1 milhão de casos de Covid-19 

O 1 milhão de casos foi atingido no último sábado(22) e reúne dados desde o início da pandemia, segundo a SES.

Segundo a Secretária Estadual da Saúde (SES) Goiás atingiu no último sábado (22), o número de 1 milhão de casos de Covid-19 desde o início da pandemia, em 2020. De toda a marca, cerca de 24.858 pessoas morreram e 953.503 pessoas se recuperaram em todo estado.

Ainda segundo o painel da Covid-19 gerenciado pela SES, Goiás tem incidência de 14.248 casos para cada 100 mil habitantes. De todos registros, 53,71% são mulheres e 46,29% homens.

Primeiras vítimas

Os primeiros registros de infectados pela Covid-19 foram em março de 2020. A primeira vítima fatal foi uma idosa de 66 anos, que morava em Luziânia, no Entorno do Distrito Federal, ela morreu no dia 26 do mesmo mês.

Além de idosos, crianças com idade inferior a 10 anos também morreram. É o caso do Gael Oliveira Clímaco, que morreu por causa da doença em 19 de janeiro deste ano. Ele tinha apenas 8 anos e paralisia cerebral. De acordo com a família dele, os sintomas começaram dias antes de as vacinas pediátricas chegarem à capital.

Humberto Clímaco, pai de Gael, contou que, mesmo com todos os cuidados, a família toda se contaminou. No entanto, só Gael teve sintomas graves e uma evolução muito rápida do quadro. Poucos dias após os primeiros sinais, ele foi internado e não resistiu.

A Covid-19 em Goiás também vitimou grandes nomes como policiais militares, professores, jornalistas e políticos. O ex-prefeito Maguito Vilela foi um deles, que morreu aos 71 anos em 13 de janeiro de 2021, que após se recuperar da covid teve complicações graves.

No final de 2021 a chegada da variante ômicron preocupou as autoridades em vigilância sanitária. A primeira morte pela nova linhagem no Brasil foi registrada em Aparecida de Goiânia, em 6 de janeiro. A vítima foi um idoso de 68 anos portador de doença pulmonar obstrutiva crônica e hipertensão arterial.

Segundo os dados do painel da Covid, até este sábado foram aplicadas 10.518.872 de doses das vacinas contra a doença, que representa 75,22% de vacinados com a 1ª dose e 63,11% com a 2ª dose ou dose única em todo o estado.

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Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

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