Goiás atinge primeiro lugar no Ideb 2019

Os resultados da aprendizagem dos estudantes do Ensino Médio da rede pública estadual de ensino de Goiás no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) 2019 foram analisados em webconferência. A reunião online contou com a participação do governador Ronaldo Caiado, da secretária da Educação, Fátima Gavioli, e do superintendente do Instituto Unibanco, Ricardo Henriques.

No Ensino Médio, a nota média das escolas estaduais que ofertam esta etapa do ensino saltou de 4,3, em 2017, para 4.8, em 2019, alcançando a meta estabelecida para o estado e assegurando o primeiro lugar do país no Ideb 2019.

Para além desta análise que celebra a posição do Estado no ranking da Educação pública brasileira, o webnário promovido pelo Instituto Unibanco, trouxe à luz, indicadores que contribuirão, sobretudo, na superação dos desafios ainda postos, em Goiás e em todo o país.

Para o superintendente do Instituto Unibanco, o avanço do estado, juntamente com as melhorias alcançadas por outros estados da federação, deve ser visto como um conjunto de práticas a serem referenciadas pelo país. “Goiás já é a referência e pode se tornar, também, a referência do novo patamar que o Brasil como um todo precisa almejar”, afirmou.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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