Goiás atrai investimento milionário da chinesa Xamano Group para produção de fertilizantes

O Governo de Goiás confirma apoio total à instalação da multinacional chinesa Xamano Group em Goianésia. A empresa, com investimento de R$ 53 milhões, produzirá amônia verde e fertilizantes no parque industrial do Grupo Jalles Machado. O projeto-piloto, inédito no Brasil, utilizará tecnologia limpa para gerar amônia a partir do hidrogênio, abrindo caminho para a produção de combustível alternativo. A iniciativa promete impulsionar o agronegócio e fortalecer a posição estratégica de Goiás no cenário nacional.
 
Em reunião com o vice-governador Daniel Vilela e o secretário-geral Adriano da Rocha Lima, o presidente da Xamano Group, Wei Wang, destacou o modelo de negócio “econômico” do projeto, que poderá ser replicado em grandes fazendas do país. A meta inicial é alcançar 2,6 mil toneladas de amônia/ano.
 
Vilela ressaltou o momento positivo da economia goiana, com indicadores de PIB, educação e segurança pública em alta. “Goiás quer estar à frente em investimentos com tecnologia limpa”, afirmou, convidando a Xamano Group a integrar o rol de empresas que escolhem o estado para prosperar.
 
Adriano da Rocha Lima complementou, destacando a posição estratégica de Goiás para logística e o alto consumo de fertilizantes no país. “O projeto está alinhado com a visão de futuro do governo”, concluiu.
 
Com sede em Hong Kong, a Xamano Group atua nas áreas médica, de energia e financeira. A fábrica em Goiás seguirá o modelo da unidade no Porto de Santos (SP), que já produz combustível alternativo a partir do hidrogênio para abastecer ônibus, caminhões e empilhadeiras.

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Operação desmantela esquema de fraudes de R$ 40 milhões no Banco do Brasil; grupo aliciava funcionários e terceirizados

A Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) lançaram uma operação para desarticular um grupo criminoso responsável por fraudes que somaram mais de R$ 40 milhões contra clientes do Banco do Brasil. A ação, realizada na manhã desta quinta-feira, 21, incluiu a execução de 16 mandados de busca e apreensão contra 11 investigados, entre eles funcionários e terceirizados do banco.
 
As investigações, conduzidas pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), revelaram que os criminosos utilizavam dispositivos eletrônicos clandestinos, como modens e roteadores, para acessar sistemas internos de agências bancárias e obter dados sigilosos de clientes. Esses dispositivos permitiam que os criminosos manipulassem informações, realizassem transações bancárias fraudulentas, cadastrassem equipamentos, alterassem dados cadastrais e modificassem dados biométricos.
 
A quadrilha atuava de forma organizada, com divisão de tarefas específicas. Havia aliciadores que recrutavam colaboradores do banco e terceirizados para obter senhas funcionais; aliciados que forneciam suas credenciais mediante pagamento; instaladores que conectavam os dispositivos aos sistemas do banco; operadores financeiros que movimentavam os valores desviados; e líderes que organizavam e coordenavam todas as etapas do esquema.
 
As denúncias começaram a chegar à polícia em dezembro de 2023, e as investigações apontaram que o grupo criminoso atuava em várias agências do Banco do Brasil no Rio de Janeiro, incluindo unidades no Recreio dos Bandeirantes, Barra da Tijuca, Vila Isabel, Centro do Rio, Niterói, Tanguá, Nilópolis e Duque de Caxias.
 
O Banco do Brasil informou que as investigações começaram a partir de uma apuração interna que detectou irregularidades, as quais foram comunicadas às autoridades policiais. A instituição está colaborando com a investigação, fornecendo informações e subsídios necessários.
 
A operação contou com a participação de cerca de 25 equipes policiais e tem como objetivo apreender dispositivos eletrônicos ilegais, coletar provas e identificar outros integrantes do esquema criminoso. Além disso, as autoridades estão em busca do núcleo superior do grupo criminoso e dos beneficiários dos recursos desviados.

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