Goiás registrou 3.493 novos CNPJs em abril, totalizando R$ 800 milhões em investimentos, segundo dados da Junta Comercial do Estado (Juceg). Entre os negócios formalizados, 167 empresas possuem capital superior a meio milhão de reais, reforçando o ambiente propício para grandes operações. Do total de novos negócios formalizados no período, 167 são de empresas com capital superior a meio milhão de reais. Os dados são da Junta Comercial do Estado de Goiás (Juceg) e não consideram os microempreendedores individuais (MEI’s).
Goiânia registrou a abertura de 1.254 novas empresas; Aparecida de Goiânia, 229; Anápolis, 206; Rio Verde, 119 e Águas Lindas de Goiás, 62. As cinco atividades que registraram maior número de aberturas foram: serviços combinados de escritório e apoio administrativo; promoção de vendas; atividades de consultoria em gestão empresarial, exceto consultoria técnica específica; treinamento em desenvolvimento profissional de gerencial; e atividades de intermediação e agenciamento de serviços e negócios em geral, exceto imobiliários.
De acordo com o relatório mensal divulgado pela Juceg, o estado já recebeu mais de R$ 3,5 bilhões de investimentos nos últimos quatro meses, de janeiro a abril, com um total de 16.175 aberturas registradas. Atualmente, Goiás tem 1.209.766 empresas de portas abertas e, destas, 30% estão em Goiânia.
Solidez
Segundo o presidente da Juceg, Euclides Barbo Siqueira, o capital investido até o momento aponta para o potencial goiano para atração de novos investimentos. “O número é muito expressivo, se considerarmos que analisamos apenas o primeiro quadrimestre, e reflete a solidez, segurança e perspectiva de retorno que nosso estado oferece”, diz.
Outro índice a ser comemorado é o tempo gasto para se abrir um novo CNPJ em Goiás. Enquanto a média Brasil é de 28 horas, a estatística goiana é de menos da metade: 13 horas, segundo a Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (Redesim). “Ter os serviços 100% digitalizados na Junta Comercial de Goiás é um dos fatores que explicam essa agilidade”, finaliza o presidente da Juceg.