Em comparação ao período de 2020, Goiás teve um saldo nos empregos formais em 2021 e atingiu o crescimento de 68,5%. O Estado lidera agora a região Centro-Oeste e promove a retomada da economia na pandemia. Os números foram divulgados nesta quarta (29) pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), órgão ligado ao Ministério da Economia.
O levantamento mostra que, em agosto do ano passado, foram registrados 6,914 empregos com carteiras assinadas contra 11.667 registrados neste ano. No acumulo de janeiro a agosto de 2021, o Estado registrou 100.978 novos empregos, que resultaram em 469.706 admissões diante de 368.728 desligamentos.
“O objetivo é atender a demanda da população com um governo que rompe as desigualdades regionais ao criar alternativas de emprego”, reforçou o governador Ronaldo Caiado.
Goiás lidera a região Centro-Oeste
Os dados mantém Goiás na liderança absoluta de vagas formais na região Centro-Oeste, com 51% à frente do segundo colocado, o estado de Mato Grosso, que acumula 66.817 empregos com carteira assinada, no mesmo período. Em seguida, aparecem Distrito Federal com 41.143 e Mato Grosso do Sul com 30.032.
“Sempre digo que o emprego é o programa social mais importante que um governo pode deixar para seu povo”, ressaltou Caiado.
A estratégia que alavancou o número de empregados em Goiás foi a criação de uma secretaria específica da economia, a Secretaria da Retomada, além de outras ações que resultaram em novos empregos.
Goiás ocupa a sétima posição no Brasil
Em relação aos meses de janeiro a agosto de 2021, Goiás ocupa a sétima posição por mais de 100 mil vagas, ficando atrás apenas de São Paulo (704,2 mil) Minas Gerais (261,6), Santa Catarina (158,9), Paraná (153,7), Rio Grande do Sul (118,8) e Rio de Janeiro (101,0), das regiões Sul e Sudeste do País.
O titular da Secretaria de Indústria, Comércio e Serviços (SIC), José Vitti, comemorou os bons resultados e disse que o crescimento do saldo de novas vagas é a reflexão da gestão voltada ao desenvolvimento de Goiás.
“Recuperar a economia depois de um tempo de dificuldades não é uma tarefa fácil” afirmou Vitti. “Mas a gestão em conjunto com todos os setores produtivos, em destaque serviços, indústria e comércio, é determinante para essa retomada. Esse é o modo Ronaldo Caiado de trabalhar”, avaliou. “É por isso que estamos conseguindo resultados tão expressivos”, destacou.
Ainda de acordo com o Caged, o setor de serviços em Goiás foi o que gerou o maior número de empregos no mês de agosto, com saldo de 4.602 vagas. O comércio teve saldo de 2.833; indústria 2.822; construção 1.557; e agropecuária -147.
