Goiás bate recorde e abre 2.774 empresas em abril

O estado de Goiás registrou a abertura de 2.774 empresas em abril.  De acordo com o relatório estatístico da Junta Comercial do Estado de Goiás (Juceg), o número é o melhor para o mês em comparação aos últimos cinco anos. O governador Ronaldo Caiado apontou que o resultado representa mais emprego e renda para os goianos, principalmente no período da pandemia da Covid-19. 

Neste ano, foram registrados em Goiás 2.778 novos Cadastros Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJs) em janeiro, 2.839 em fevereiro e 3.094 em março. A soma totaliza em 11.490 empresas abertas no território goiano, número superior aos últimos cinco anos neste mesmo período.

O presidente da Juceg, Euclides Barbo, aponta a importância do aumento da criação de empresas no período atual. “Isso mostra que estamos no caminho certo para a recuperação do nosso Estado por meio de uma Junta totalmente digital, que investe continuamente em sistemas tecnológicos simplificando o registro mercantil, mesmo com todos os desafios impostos pela pandemia da Covid-19”, destaca.

No total, Goiás possui 867.442 estabelecimentos ativos, sendo 31,12% em Goiânia, além dos microempreendedores individuais (MEI), constituídos de forma virtual por meio do portal do Microempreendedor Individual. 

Sobre o fechamento de empresas, Goiás registrou a extinção de 1.120 CNPJs em abril. Nos quatros primeiros meses do ano, o número totaliza 4.926.

Foto: Hegon Correia

 

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Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

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