Goiás bate recorde na abertura de empresas no mês de julho

Goiás superou as expectativas do mês de julho de 2024 com a abertura de 3.633 empresas no estado, melhor índice para o mês e toda série histórica. Os dados são da Junta Comercial de Goiás (Juceg).

No acumulado do ano, de janeiro a julho, já são 23.489 novos empreendimentos funcionando. Destes, 1.080 tem capital social superior a 500 mil reais.

“A atração de novas empresas de grande porte gera renda, emprego e divisas para o estado”, diz Euclides Barbo Siqueira, presidente da Juceg.

Segundo Euclides Siqueira, a desburocratização e digitalização de processos promovidos pela Junta desde 2019 são a resposta para a crescente criação de mais CNPJ’s. Hoje, utilizando-se o contrato padrão, uma empresa pode ser aberta em menos de um minuto no estado.

JULHO

Em julho, as cinco atividades que mais atraíram novos investidores foram: serviços combinados de escritório e apoio administrativo, treinamento em desenvolvimento profissional e gerencial, preparação de documentos e serviços especializados de apoio administrativo não especificados anteriormente. Além de atividade médica ambulatorial restrita a consultas e atividades de consultoria em gestão empresarial, exceto consultoria técnica específica.

Goiânia rompeu, em julho, a marca das 350 mil empresas e atualmente tem 351.522 negócios em funcionamento. Na sequência aparecem Aparecida de Goiânia (86.326), Anápolis (67.140), Rio Verde (37.014) e Valparaíso De Goiás (25.289).

LIDERANÇA

Goiás também continua na liderança de abertura de novos negócios entre todos os estados do Norte, Nordeste e do Centro-Oeste, segundo a Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (Redesim).

Em segundo aparece o Ceará, com 3.066, e Mato Grosso, com 2.507. O tempo no Brasil para se abrir um novo negócio ficou em 24 horas, superior a Goiás, que ficou em 15 horas.

Outra pesquisa divulgada neste mês também coloca Goiás na frente. Segundo o Indicador de Nascimento de Empresas da Serasa Experian, que repercutiu dados de abril, foram abertos 37.839 novos negócios no Centro-Oeste.

O estado goiano se destacou com o maior número de registros e que representaram quase a metade de toda a região: 15.778.

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Operação desmantela esquema de fraudes de R$ 40 milhões no Banco do Brasil; grupo aliciava funcionários e terceirizados

A Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) lançaram uma operação para desarticular um grupo criminoso responsável por fraudes que somaram mais de R$ 40 milhões contra clientes do Banco do Brasil. A ação, realizada na manhã desta quinta-feira, 21, incluiu a execução de 16 mandados de busca e apreensão contra 11 investigados, entre eles funcionários e terceirizados do banco.
 
As investigações, conduzidas pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), revelaram que os criminosos utilizavam dispositivos eletrônicos clandestinos, como modens e roteadores, para acessar sistemas internos de agências bancárias e obter dados sigilosos de clientes. Esses dispositivos permitiam que os criminosos manipulassem informações, realizassem transações bancárias fraudulentas, cadastrassem equipamentos, alterassem dados cadastrais e modificassem dados biométricos.
 
A quadrilha atuava de forma organizada, com divisão de tarefas específicas. Havia aliciadores que recrutavam colaboradores do banco e terceirizados para obter senhas funcionais; aliciados que forneciam suas credenciais mediante pagamento; instaladores que conectavam os dispositivos aos sistemas do banco; operadores financeiros que movimentavam os valores desviados; e líderes que organizavam e coordenavam todas as etapas do esquema.
 
As denúncias começaram a chegar à polícia em dezembro de 2023, e as investigações apontaram que o grupo criminoso atuava em várias agências do Banco do Brasil no Rio de Janeiro, incluindo unidades no Recreio dos Bandeirantes, Barra da Tijuca, Vila Isabel, Centro do Rio, Niterói, Tanguá, Nilópolis e Duque de Caxias.
 
O Banco do Brasil informou que as investigações começaram a partir de uma apuração interna que detectou irregularidades, as quais foram comunicadas às autoridades policiais. A instituição está colaborando com a investigação, fornecendo informações e subsídios necessários.
 
A operação contou com a participação de cerca de 25 equipes policiais e tem como objetivo apreender dispositivos eletrônicos ilegais, coletar provas e identificar outros integrantes do esquema criminoso. Além disso, as autoridades estão em busca do núcleo superior do grupo criminoso e dos beneficiários dos recursos desviados.

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