Goiás bate recorde no abate de suínos e frangos em 2022

Suíno

Goiás bate recorde no abate de suínos e frangos em 2022

Os abates de suínos e frangos cresceram 2,5% e 0,9%, respectivamente, no ano passado em Goiás. Divulgada nesta quarta, 15,  pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Pesquisa Trimestral de Abates de Animais mostrou ainda que, em 2022, houve aumento do volume de cabeças abatidas de vacas (16,5%) e novilhas (14%). O total de bovinos abatidos, no entanto, recuou 0,8%, puxado principalmente pelo desempenho dos abates de bois, com queda de 5,9% no período.

Em 2022, os abates de suínos bateram recordes na série histórica iniciada em 1997, tanto em nível estadual quanto nacional. Goiás registrou mais de dois milhões de cabeças de suínos abatidas. No país como um todo, o volume atingiu 56,2 milhões de cabeças — aumento de 5,9% em relação a 2021. No ano passado houve recorde também em abates de frangos. Goiás alcançou a marca inédita de 466,4 milhões de cabeças abatidas. Já o resultado nacional foi o segundo melhor da série histórica iniciada em 1997, com 6,1 bilhões de cabeças abatidas.

“A procura do consumidor por diversificar o consumo de proteína elevou a demanda interna por suínos e frangos, e isso se refletiu no aumento dos abates desses animais”, explica o secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tiago Mendonça. “São flutuações de mercado, e é importante ressaltar a solidez e o dinamismo da pecuária goiana e brasileira. A cadeia da carne conseguiu atender essa nova demanda e garantir o abastecimento do mercado”, completou.

Ovos

O IBGE pesquisou ainda a “produção de ovos de galinha” e a “produção de ovos de galinha para consumo” no ano passado. As granjas goianas entregaram 216 milhões de dúzias de ovos em 2022. O volume representou crescimento de 1,7% em relação a 2021. Enquanto isso, os “ovos produzidos para consumo” totalizaram 103,2 milhões de dúzias (mais 2,9%).

Por fim, a Pesquisa Trimestral de Abates de Animais trouxe dados sobre a produção de leite. Em 2022, a quantidade de leite cru adquirido em Goiás caiu 11,2% frente ao resultado do ano anterior. Foram 2,2 bilhões de litros. O preço médio pago ao produtor ficou em R$ 2,76, valor 29% superior ao de 2021. De acordo com o IBGE, problemas climáticos relacionados ao fenômeno La Niña e altos custos de produção influenciaram o resultado.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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