Goiás busca participar da ApexBrasil em feira de agronegócio

O secretário de Indústria e Comércio de Goiás, Joel de Sant’Anna Braga Filho, esteve em Brasília (DF) na tarde da última terça-feira,17, para buscar a participação da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) na próxima edição da feira de agronegócio Tecnoshow Comigo, que será realizada em Rio Verde, entre os dias 27 e 31 de março.

O convite foi feito ao novo presidente da Agência, Jorge Viana, durante reunião que também contou com a presença do diretor de Gestão Corporativa, Floriano Pesaro, e do gerente de Inteligência de Mercado, Igor Celeste. No encontro, ficou acertado que a Apex fará uma visita prévia ao município, em fevereiro, para ter acesso à programação do evento e visitar cooperativas.

“Foi uma reunião excelente, em que pudemos apresentar as potencialidades de Goiás e falar sobre as parcerias que podemos fechar. Por exemplo, uma missão prospectiva com um bloco do Centro-Oeste. O presidente Jorge Viana ficou impressionado com os números das exportações goianas e os resultados nos últimos quatro anos”, afirma o secretário, que estava acompanhado do superintendente de Comércio Exterior da Secretaria de Estado da Industria, Comércio e Serviços (SIC), Plínio Viana, e do prefeito de Rio Verde, Paulo do Vale.

Realizada há 20 anos, a Tecnoshow Comigo reuniu, em 2022, público de 128 mil pessoas. A programação inclui exposição de máquinas e equipamentos agropecuários, plots agrícolas e animais das mais variadas espécies, além de palestras técnicas e econômicas, educação ambiental (por meio do Espaço Ambiental) e dinâmicas de máquinas.

ApexBrasil

A Apex-Brasil, vinculada ao governo federal, tem a missão de desenvolver a competitividade das empresas brasileiras, promovendo a internacionalização dos seus negócios e a atração de investimentos estrangeiros. A Agência apoia, atualmente, cerca de 13 mil empresas de 81 setores produtivos da economia brasileira, que exportam para mais de 200 mercados. Em novembro de 2022, foi inaugurado o escritório da Apex-Brasil para a região Centro-Oeste, em Goiânia.

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Senado aprova projeto para proibir uso de celular em escolas

O plenário do Senado Federal aprovou, em votação simbólica, na noite de quarta-feira, 18, o Projeto de Lei 104/2015, que restringe o uso de aparelhos eletrônicos portáteis, sobretudo de telefones celulares, nas salas de aula dos estabelecimentos públicos e privados de ensino infantil e médio de todo o país.

O texto já havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados, na semana passada, em votação terminativa na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Apoiado pelo governo federal e por especialistas, o texto também teve rápida tramitação no Senado, indo direto para votação em plenário. Com a aprovação no Congresso, o projeto segue para sanção presidencial e poderá valer já para o ano letivo de 2025.

Países como França, Espanha, Grécia, Dinamarca, Itália e Holanda já possuem legislações que restringem uso de celular em escolas.

De acordo com o relator do PL no Senado, Alessandro Vieira (MDB-SE), a medida não traz punições, mas “orienta uma política pública educacional”.

“Entre o início do período de aula até o final, o uso de celular está proibido, salvo questão de necessidade, como saúde. A regra é que o aluno deixe esse celular desligado, mutado, na sua mochila ou no estabelecimento que tiver espaço, e ele tenha concentração total na aula. É um projeto muito simples, ele quer resgatar a atenção do aluno, levar esse aluno a prestar atenção na aula”, argumentou o senador, durante a sessão de debates.

Apesar de ter obtido unanimidade entre os senadores, duas emendas chegaram a ser apresentadas. Uma delas, de autoria do senador Rogério Marinho (PL-RN), visava estabelecer a obrigatoriedade apenas no ensino infantil e fundamental, do 1º ao 9º ano, excluindo o ensino médio. O argumento do parlamentar era aplicar a política de forma gradual. A emenda acabou sendo rejeitada.

Uma outra emenda, de autoria do senador Eduardo Girão (Novo-CE), chegou a ser apresentada, para obrigar a instalação de câmeras em salas de aula, mas, após os debates, o parlamentar retirou a proposta, para reapresentá-la na forma de um projeto de lei em separado.

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