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Goiás confirma primeiro caso de varíola dos macacos em crianças

Após a confirmação dos primeiros casos de Monkeypox em mulheres, agora Goiás registrou a primeira infecção em crianças. O paciente é morador de Luziânia, Entorno do Distrito Federal e, tem 9 anos de idade. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde de Goiás (SES-GO), ele começou a sentir os primeiros sintomas no dia 29 de julho. De acordo com o último boletim, o estado já registra o total de 120 casos da doença.

Além do menino, a SES também identificou o primeiro caso da doença, mais conhecida como varíola dos macacos, em um idoso de 64 anos. Porém, a cidade em que ele mora não foi divulgada. Com isso, Goiás já soma um total de 118 pacientes do sexo masculino infectados. As duas únicas mulheres que contraíram a doença são moradoras de Aparecida de Goiânia. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), ambas estão bem, em isolamento domiciliar e sendo monitoradas pela Central de Telemedicina.

Ainda segundo dados disponibilizados no boletim informativo divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde de Goiás (SES-GO), nesta terça-feira, 16, o estado ainda aguarda resultado de exames 267 possíveis infectados. Além disso, a pasta já recebeu 503 notificações de suspeita da doença e 115 foram descartadas. E quatro pacientes contaminados já receberam alta médica. E um caso provável da doença, é monitorado.

Goiânia segue sendo a cidade com maior número de casos, com 95 confirmações. Logo em seguida vem Aparecida de Goiânia, com 13 confirmações, Valparaíso, Luziânia e Cidade Ocidental, com dois casos cada, e as cidades de Águas Lindas, Inhumas e Itaberaí que contam com um caso cada.

Apesar do crescimento dos casos confirmados no estado, ainda não se registrou nenhuma ocorrência de mais gravidade.

Contágio

  • Por contato com o vírus: com um animal, pessoa ou materiais infectados, incluindo através de mordidas e arranhões de animais, manuseio de caça selvagem ou pelo uso de produtos feitos de animais infectados. Ainda não se sabe qual animal mantém o vírus na natureza, embora os roedores africanos sejam suspeitos de desempenhar um papel na transmissão da varíola às pessoas.
  • De pessoa para pessoa: pelo contato direto com fluidos corporais como sangue e pus, secreções respiratórias ou feridas de uma pessoa infectada, durante o contato íntimo – inclusive durante o sexo – e ao beijar, abraçar ou tocar partes do corpo com feridas causadas pela doença. Ainda não se sabe se a varíola do macaco pode se espalhar através do sêmen ou fluidos vaginais.
  • Por materiais contaminados que tocaram fluidos corporais ou feridas, como roupas ou lençóis;
  • Da mãe para o feto através da placenta;
  • Da mãe para o bebê durante ou após o parto, pelo contato pele a pele;
  • Úlceras, lesões ou feridas na boca também podem ser infecciosas, o que significa que o vírus pode se espalhar pela saliva.

Sintomas da varíola dos macacos

  • febre
  • dor de cabeça
  • dores musculares
  • dor nas costas
  • gânglios (linfonodos) inchados
  • calafrios
  • exaustão