Confirmados casos da sublinhagem mais contagiosa da Covid em Goiás

Goiás confirma primeiros casos da sublinhagem BQ.1 da variante ômicron

Confirmados casos da sublinhagem mais contagiosa da Covid em Goiás

Goiás confirmou 15 casos da sublinhagem BQ.1 da variante ômicron, considerada por especialistas como a mais contagiosa do coronavírus. A informação foi confirmada pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) de Goiás. De acordo com a pasta, nenhum dos pacientes contaminados pela variante foi hospitalizado. 

Segundo a Secretaria de Estado de Saúde, os casos foram registrados em Goiânia, Senador Canedo, Valparaíso de Goiás, Alexânia, Caldas Novas, Jaraguá e Mineiros. Dos 15  infectados, 10 são do sexo feminino. 

Estudo realizado pela pasta, aponta que a sublinhagem BQ.1 da ômicron está em circulação no estado desde outubro, período em que foi realizada a coleta de amostras.

Apesar de ser a linhagem mais contagiosa do coronavírus, o Ministério da Saúde afirma que não há dados epidemiológicos que indiquem um aumento na gravidade da doença. No entanto, a presença da BQ.1 pode ser compatível com o aumento do número de casos confirmados da doença no estado. 

Exame:

A identificação da BQ.1 da variante ômicron foi realizada pela Rede Gemônica Estadual, que é integrada pelo Laboratório Estadual de Saúde Pública Giovanni Cysneiros (Lacen) da secretaria, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg), a Universidade Federal de Goiás (UFG) e Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO).

 

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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