Goiás conquista melhor Índice de Atividade Econômica do país

No mês de outubro, Goiás ocupou o primeiro lugar no Índice de Atividade Econômica (IBCR), medido pelo Banco Central. Considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB), o indicador apresentou crescimento de 7,9% na variação interanual, sem ajuste sazonal, na comparação entre outubro de 2023 contra o mesmo mês do ano anterior.

Goiás também superou a média brasileira que foi de crescimento de 1,5% no mesmo período, conforme apuração de dados realizada pelo Instituto Mauro Borges de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (IMB), vinculado à Secretaria-Geral de Governo (SGG).

Na variação acumulada no ano, Goiás obteve crescimento de 6,2%, enquanto no acumulado nos últimos 12 meses o aumento foi de 5,1%. Nesses dois indicadores, o Estado alcançou a segunda posição entre as demais unidades federativas com o índice já divulgado, atrás apenas do Paraná.

O titular da Secretaria-Geral de Governo, Adriano da Rocha Lima, comemora os resultados. “Alcançamos excelentes resultados em outubro, inclusive, acima da média nacional. Esse desempenho positivo reflete investimentos estratégicos e setores em ascensão, contribuindo para o desenvolvimento econômico de Goiás”, destaca Adriano.

Cenário Nacional

A economia brasileira apresentou crescimento de 2,4% na variação acumulada deste ano. No acumulado dos últimos 12 meses, o avanço da economia foi de 2,2%.

“Goiás tem se destacado, superando o crescimento da economia brasileira em diversos índices, conforme indicado pelo IBCR. Essa ascensão sugere um papel significativo do Estado no panorama nacional”, enfatiza o diretor-executivo do IMB, Erik Figueiredo.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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