Goiás cria mais de 5 mil vagas de emprego em junho

Goiás cria mais de 5 mil vagas de emprego em junho

Goiás criou 5.091 novos empregos formais em junho desse ano, de acordo com levantamento do Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgados nesta quinta-feira ,27, pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O número é resultado de 76.905 admissões e 71.814 desligamentos.

Os dados mostram que o setor de serviços foi destaque, com 2.244 postos de trabalho ocupados. Em seguida, aparecem indústria, com 1.492, e construção, com 1.384. Na sequência ficou o comércio, responsável por gerar 1.281 vagas.

EMPREGO

Goiás foi o segundo estado que mais gerou empregos no Centro-Oeste, ficando atrás do Mato Grosso. Já no Brasil, o estado ocupou, em junho, o 10º lugar no ranking dos que mais ofereceram vagas de trabalho com carteira assinada.

Titular da Secretaria de Indústria, Comércio e Serviços, Joel de Sant’Anna Braga Filho diz que a previsão é que o número de empregos cresça nos próximos meses em razão de programas como o Cinturão da Moda, que leva a pequenos municípios o demandas de mão de obra.

“Agora, com os cursos profissionalizantes oferecidos pelo Governo do Estado novas vagas serão ofertadas tanto na moda quanto em outras atividades do setor de  serviços”, diz Joel.

BRASIL

Em todo o País, 157 mil empregos com carteira assinada foram criados em junho. O saldo é resultado de 1.914.130 admissões e de 1.756.932 desligamentos. Assim como em Goiás, no Brasil o setor de serviços também puxou a abertura de vagas no mês.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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