O crescimento econômico de Goiás superou a média nacional no ano passado. De acordo com o Instituto Mauro Borges (IMB), em 2023 o PIB do estado registrou um montante de R$ 336,7 bilhões, 4,4%% a mais de crescimento em relação ao ano de 2022 (R$ 321,8 bilhões) e torna-se o maior valor da história, enquanto a média do país ficou em 2,4%. Esse desempenho é reflexo de uma série de políticas públicas eficazes e de um ambiente favorável aos negócios que têm atraído investimentos e fomentado o desenvolvimento local.
Goiás também se destaca no cenário nacional como o estado com o maior potencial de mercado do Brasil, segundo a pesquisa realizada pelo Centro de Liderança Pública (CLP). A análise, que considerou variáveis como o Produto Interno Bruto (PIB) e o crescimento potencial da força de trabalho, colocou o estado no topo do ranking em 2023, evidenciando o dinamismo e a robustez da economia goiana. Neste quesito, Goiás está à frente de estados como São Paulo e Minas Gerais. O estado subiu sete pontos no quesito Potencial de Mercado e ocupa a 7ª posição, entre as 27 unidades da federação, no ranking geral de competitividade elaborado pelo CLP.
O Sebrae Goiás tem desempenhado papel fundamental nesse quadro, com seu apoio aos pequenos negócios, contribuindo assim para o desenvolvimento de um ambiente de mercado favorável. Por meio de um portfólio variado, que engloba programas e iniciativas, a instituição oferece suporte em áreas cruciais como gestão financeira, planejamento empresarial, e estratégias de mercado. “Temos programas de incentivo à inovação, ao empreendedorismo digital, à eficiência energética e à produtividade, entre muitos outros que apoiam o empreendedor com conhecimento para caminhar no ritmo do mercado, sem perder a competitividade e tornando os pequenos negócios mais produtivos”, analisa o diretor superintendente da instituição, Antônio Carlos de Souza Lima Neto.
Para o superintendente, o esforço coletivo ajuda a reduzir as disparidades regionais. Trabalhando em sinergia com o governo do estado, com instituições financeiras, com diversas federações e associações, é possível criar um ecossistema dinâmico e que contribui com a sustentabilidade dos negócios, levando à criação de novos empreendimentos, que, por sua vez, geram oportunidades de emprego e contribuem para o desenvolvimento da economia. “Nossa estratégia até 2026 foca em fortalecer a atuação dos pequenos e na interiorização de ações que levam soluções adequadas para os desafios dos empreendedores dos 246 municípios e distritos em todo estado”, explica Antônio Carlos.
Além do vigor econômico, Goiás tem se destacado pela baixa taxa de desocupação, a menor do país, o que indica um mercado de trabalho aquecido e em expansão. Esses fatores, combinados com a liderança no ranking de potencial de mercado, posicionam o estado como um modelo de competitividade e desenvolvimento econômico no Brasil.
A pesquisa analisa ao todo 10 pilares que apontam os pontos fortes e fracos que influenciaram a classificação final do estado em cada um dos indicadores contemplados: capital humano, educação, eficiência da máquina pública, infraestrutura, inovação segurança pública, solidez fiscal, sustentabilidade ambiental, sustentabilidade social e potencial de mercado.
Para saber mais sobre a pesquisa: rankingdecompetitividade.org.br