Goiás e DF formarão termo de cooperação para prevenir incêndios

Goiás e DF formarão termo de cooperação para prevenir incêndios

Marconi e Rollemberg destacam necessidade de união para evitar desastres como o da Chapada dos Veadeiros

O governador Marconi Perillo sobrevoou de helicóptero neste sábado o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros para avaliar a extensão dos dados causados pelos focos de incêndio que atingem a reserva desde o último dia 10. Acompanhado do governador Rodrigo Rollemberg (DF) e do secretário Vilmar Rocha (Cidades, Infraestrutura e Meio Ambiente), Marconi sobrevoou o parque e esteve na base das operações de combate ao fogo, a 30 minutos de voo do Aeroporto de Alto de Paraíso.

“A união de todos — dos governos de Goiás e do Distrito Federal, da prefeitura de Alto Paraíso, dos nossos Corpos de Bombeiros, dos empresários e da comunidade — ao ICMBio e ao governo federal está vencendo o incêndio, um problema ambiental que afeta e preocupa muito a todos nós”, disse Marconi. O governador chegou ao município por volta das 11 horas e, antes de fazer o sobrevoo, ouviu uma explanação dos comandos dos Corpos de Bombeiros e do ICMBio sobre a situação dos focos de incêndio.

O chefe do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, Fernando Tatagiba, afirmou que as equipes consideram os incêndios sob controle, com previsão de que em breve estejam extintos. Essa expectativa foi reforçada com a chegada, durante o sobrevoo, das primeiras chuvas à Chapada dos Veadeiros.

“A boa notícia vem do céu, hoje, e da colaboração de todos desde o dia 10, quando começaram os incêndios”, disse Marconi. “Apesar de o parque ser nacional, estamos acompanhando a situação desde o começo do fogo. Mesmo durante a missão comercial (à Espanha, entre os dias 20 e 24), me inteirei sempre sobre as ações. Todos colaboraram e isso fez toda a diferença”, disse o governador. “Estamos unida a Goiás e ao governador Marconi para acabar com o fogo neste paraíso natural que não é só nosso, é do mundo”, disse Rollemberg.

Na reunião com os grupos de combate ao fogo, Marconi anunciou a assinatura de convênio entre e os governos de Goiás e do DF com termo o ICMBio para planejar ações preventivas a incêndios. O governador disse que até o final do primeiro semestre do ano que vem será entregue a obra da unidade própria do Corpo de Bombeiros de Alto Paraíso. As obras estão em fase final de licitação.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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