Goiás é líder em contratação de financiamento habitacional no País

Goiás ocupa a liderança nacional em contratação de financiamento habitacional por pessoa física e com baixo índice de inadimplência, hoje abaixo de 1.6 % contra 2.20% registrado no Brasil, por quatro anos. E diante dessa referência de peso do mercado da construção civil de Goiás para o país, a Caixa Econômica Federal realizou hoje (21), na sede da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Goiás (Ademi-GO), uma reunião com os associados da entidade para apresentar a visão da instituição para 2020 e a nova estrutura organizacional no estado.

De acordo com o gerente regional da Superintendência Regional Sul de Goiás da Caixa Econômica Federal, Valcedir Vicente Rosa, o mercado da construção civil goiano hoje é referência no país. “É um mercado que contrata muito, possui um Fórum de Habitação extremamente especializado e conseguimos fazer boas contratações, mantendo a sustentabilidade com a inadimplência baixíssima”, enfatiza.

Valcedir explica que o novo modelo de atendimento proposto para os clientes, principalmente para o setor da construção civil, oferece duas unidades: uma agência empresarial para a área de atacado, que atende clientes com faturamento entre R$ 30 milhões até R$ 500 milhões, e uma unidade de varejo, que vai atender na pessoa jurídica clientes com faturamento de até R$ 30 milhões e também engloba toda a rede de agências que realiza um financiamento a pessoa física.  “Este novo modelo tem dois objetivos: ganhar consistência em termos de agilidade e também na facilidade na melhoria dos processos de financiamento”, explica.

O novo formato está em expansão para o Brasil baseado no estudo e resultados de sua implementação como teste em Goiás, como a plataforma de habitação. “Goiás se tornou referência no modelo de atendimento ao cliente, à especialização. O que foi realizado aqui, participação do mercado, feedback, está sendo levando para todo o Brasil”, destaca o gerente de varejo da Caixa, ao enfatizar que a instituição financeira prevê um crescimento do mercado goiano em 30% para 2020. “Fizemos vários movimentos na redução da taxa de juros da pessoa física e agora vamos fazer o mesmo para financiamento da produção. Até fevereiro devemos divulgar as novas taxas para produção das unidades habitacionais’, adianta.

De acordo com o presidente da Ademi-GO, Roberto Elias, as expectativas do mercado imobiliário de Goiás para 2020 incluem volume considerável de financiamento da produção, financiamento aos clientes. “Nós estamos vencendo nesse momento. Este ano será excelente para adquirir imóvel. Estamos aguardando alcançar, no mínimo, o dobro do resultado obtido de 2019 para 2020. Deixamos a crise para trás”, diz. Roberto ainda destaca que as construtoras têm procurado atender a todas as faixas de renda. “Temos imóveis para todo mundo e de todos os perfis: apartamentos em prédios maiores, empresas menores, as mais diferentes localizações. A inflação baixa encoraja as pessoas e temos também muita oferta de crédito”, aponta.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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