Goiás é 10º em menor perda de qualidade de vida entre 2017 e 2018

O Estado de Goiás obteve o 10º menor índice de perda de qualidade de vida do Brasil entre 2017 e 2018. O índice tem como base a Pesquisa de Orçamentos Familiares, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta sexta-feira, 23.

O estudo leva em consideração 50 indicadores, avaliados de zero a 1. Moradia, vizinhança, serviços financeiros, condições ambientais, serviços de saneamento básico, energia elétrica, saúde, alimentação, educação, transporte e lazer são alguns. Goiás aparece com 0,165.

O estado apresentou melhora em relação ao último levantamento, feito em 2008. Na comparação dos dois períodos, as maiores diferenças foram em moradia, transporte e lazer. No quesito moradia houve um aumento de 8,1% para 15,2%, já no transporte e lazer houve queda de 27,3% para 21,6%, uma perda de 5,7 pontos percentuais.

A lista é liderada pelos estados de Santa Catarina, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Distrito Federal, Espírito Santo, Rio de Janeiro e o vizinho Mato Grosso do Sul. Goiás fica abaixo da média nacional que é de 0,157.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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