Goiás é o 12º estado em ranking de área e números de alertas de desmatamento

Goiás é o 12º estado brasileiro em ranking de áreas e números de alertas de desmatamento em 2021

O Estado de Goiás ficou em 12º lugar no ranking de áreas e números de alertas de desmatamento em 2021. O ranking foi divulgado no Relatório Anual do MapBiomas Alerta, que divulga resultados consolidados de 2019 até 2021.

O MapBiomas Alerta é um sistema de validação e refinamento de alertas de desmatamento de vegetação nativa em todos os biomas do Brasil. Para chegar nos resultados, o MapBiomas Alerta analisa sete dos 11 sistemas de monitoramento de queimadas no Brasil.

No referido ranking, áreas e números de alertas em 2021, Goiás fica na frente de estados como Minas Gerais, em 11º, Paraná, 16º, e Pernambuco, 15º. O Estado do Pará ficou em primeiro lugar, com mais de 402 mil hectares de área de desmatamento só em 2021, o que equivale a 1.103 hectares desmatados por dia.

Cerrado é o segundo bioma com maior aumento no desmatamento

O relatório aponta que houve incremento do desmatamento detectado em todos os seis biomas brasileiros entre os anos de 2020 e 2021. Entretanto, o Cerrado, no qual está localizado o Estado de Goiás, é o segundo bioma com maiores aumentos no mesmo período. Foram 83.981 hectares, ficando atrás apenas da Amazônia, que chegou a 126.680 hectares.

Todos os resultados divulgados pelo Relatório Anual do Desmatamento no Brasil podem ser conferidos clicando aqui.

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Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

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