O estado de Goiás é a primeiro entre as 13 unidades federativas no Brasil que apresentaram crescimento no setor de serviços no último mês de julho, segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esses 13 estados apresentaram um crescimento no índice de volume de serviço no mês de julho se comparado ao mês anterior, junho de 2023.
A variação de Goiás em julho em relação ao mês de junho foi de 5,6%, sendo seguida pelos estados de Rondônia, com 3,8%, Acre, com 3,6%, Ceará, com 3,3%, e Mato Grosso, com 3,0%. Considerando o crescimento do setor em todos estados, o Brasil apresentou crescimento de 0,5% no mês de julho em relação mês anterior, sendo a terceira variação positiva seguida do indicador no País.
Se comparado ao mesmo mês do ano anterior, 2022, a variação no setor de serviços em Goiás é de 9,4%, maior do que Santa Catarina, com 8,9%, Rio de Janeiro, com 3,7%, e Espírito Santo, com 8,0%. Na média nacional, o País registrou um crescimento de 3,5 comparado ao mês de julho de 2022.
Segundo o IBGE, o aumento das atividades do setor de serviços no País foi observado em 50,0% dos 166 tipos de serviços avaliados no levantamento. Entre os setores, o de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio foram os que apresentaram a principal contribuição positiva sobre o volume de serviços.
O IBGE indica que o crescimento nos setores supracitados foi impulsionado pelo aumento de receita das empresas do ramo rodoviário de cargas, transporte aéreo de passageiros, transporte por navegação interior de carga, armazenamento, transporte dutoviário e navegação de apoio marítimo e portuário.
Os serviços do ramo de informação e comunicação (5,1%); de serviços profissionais, administrativos e complementares (4,3%); de serviços prestados às famílias (5,6%); e de outros serviços (0,5%) também contribuíram para o avanços nesses indicadores.
Os estados que apresentaram as maiores retrações no setor de serviços no País foram Paraíba, com -2,7%,
Rio Grande do Norte, com -2,9%, e Pará, com -3,0%, Alagoas, com -1,3% e Espírito Santo, com -1,8%.