Goiás é o estado com mais acessos à banda larga móvel no Centro-Oeste

Centro-Oeste é a terceira região com maior aumento no uso da Internet, diz IBGE

Goiás é o estado com mais acessos à banda larga móvel no Centro-Oeste

O número de acessos à Internet banda larga móvel em Goiás aumentou 30,08% de 2019 a 2022, segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgado pela 31ª edição do Brasil em Números. Foram 994,8 mil acessos em 2019 para mais de 1,2 milhões.

Com esses números, o estado de Goiás tem o maior número de acessos à Internet banda larga da Região Centro-Oeste. A segunda unidade federativa do Centro-Oeste com maior número de acessos é o Distrito Federal que teve 799,4 mil acessos em 2022, seguido pelo Mato Grosso, 643,5 mil, e por último o Mato Grosso do Sul, com 539,7 mil acessos.

No âmbito nacional, São Paulo é o estado com o maior número de acessos, com mais de 13 milhões em 2022, seguido de Minas Gerais, com 4,9 milhões, e em terceiro lugar fica o estado do Rio de Janeiro, com 3,7 milhões. Goiás é o nono estado com mais acessos à Internet banda larga, à frente de estados como Pernambuco, com 965,2 mil acessos, e Espírito Santo, com 814,6 mil.

Brasil em Números

“Brasil em Números” é uma publicação anual do IBGE com informações e análises de múltiplos aspectos da realidade brasileira em quase 500 páginas de textos com gráficos, tabelas e fotografias.

Escrita por mais de 30 autores, entre historiadores, geógrafos, demógrafos, economistas e outros acadêmicos, Brasil em Números aborda diversos temas, tais como mercado de trabalho, educação, saúde, meio ambiente, finanças públicas e participação política, entre outros.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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