Goiás é o 2º estado com maior redução de lesões corporais em crianças e adolescentes

Goiás é o segundo estado com a maior redução de lesões corporais em crianças e adolescentes

O estado de Goiás é o segundo com a maior queda no número de lesões corporais dolosas contra crianças e adolescentes em contexto de violência doméstica, de 0 a 17 anos. É o que apontam os dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, levantamento realizado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

A queda foi de 23,4% comparando os casos registrados em 2021 e 2022. Em números absolutos, Goiás saiu de 845 casos, em 2021, para 647, em 2022. No âmbito nacional, Goiás fica atrás apenas do estado do Ceará, que reduziu a quantidade de lesões dolosas em crianças e adolescentes em 30,1%.

Discriminando por faixa etária das vítimas de lesões corporais dolosas, as maiores reduções dos casos em Goiás foram observadas em adolescentes entre 14 e 17 anos de idade, cuja queda foi de 26,2%, e crianças de 0 a 4 anos, cuja redução foi de 25,2%.

Outros estados que apresentaram redução na quantidade de lesões corporais dolosas contra crianças e adolescentes em contexto de violência doméstica foram Piauí, com queda de 23,4%, Sergipe, com menos 11,4%, Acre, com redução de 8,6%, e Paraná, com 8,1% de registros a menos.

Em contrapartida, no Brasil, houve aumento de 3,5% no número de lesões corporais dolosas contra crianças e adolescentes, entre 0 e 17 anos, em contexto de violência doméstica. Em números absolutos, foram 14.856 casos registrados em 2021, contra 15.370, em 2022. A proporção foi de 40,8 casos para cada 100 habitantes da mesma etária.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Início do Verão: O que esperar nas previsões climáticas?

O verão no Hemisfério Sul iniciou neste sábado, 21, às 6h20 (horário de Brasília), trazendo mudanças rápidas nas condições do tempo. Caracterizado por chuvas intensas e ventos fortes, este período também marca os dias mais longos e temperaturas elevadas em todo o país.

Segundo o Prognóstico Climático de Verão divulgado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o fenômeno La Niña terá uma duração mais curta nesta estação. A probabilidade de prevalecimento dessas condições é de 60% entre janeiro e março, caindo progressivamente para 40% entre fevereiro e abril de 2025. A meteorologista do Inmet, Maytê Coutinho, explica que as previsões climáticas indicam o predomínio de chuvas abaixo da média climatológica em grande parte do país.

Regiões afetadas pelas previsões

A região Norte é uma exceção, com previsão de chuvas acima da média. No Nordeste, o total de chuvas entre janeiro e março deverá ser menor. Nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, as chuvas devem ficar entre o normal e abaixo da média. “Mesmo com a previsão de chuvas abaixo da média, no noroeste do Nordeste podem ocorrer chuvas mais volumosas em alguns períodos”, pondera Maytê Coutinho.

Na região Sul, onde os volumes de chuvas são naturalmente menores nesta época do ano, as chuvas devem permanecer na faixa normal ou abaixo do normal. No Rio Grande do Sul, a previsão é de chuvas no extremo sul do estado inferiores a 400 milímetros.

Condições oceânicas e zona de convergência intertropical

As águas mais quentes no Atlântico Tropical Norte e mais frias no Atlântico Tropical Sul formam condições para a manutenção da Zona de Convergência Intertropical atuando ao norte da sua posição média climatológica. Essas condições podem impactar atividades econômicas como a agropecuária, a geração de energia por meio de hidrelétricas e a reposição hídrica para manutenção dos reservatórios de abastecimento de água em níveis satisfatórios.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp