Goiás é o segundo estado que mais cresce no país em 12 meses

Goiás é o segundo estado que mais cresce no país em 12 meses

A economia em Goiás foi a segunda do país que mais cresceu nos últimos 12 meses, até o mês de junho, com crescimento acumulado de 5,4%. No mesmo período, o crescimento nacional foi de 1,6%. Os dados são do Índice de Atividade Econômica Regional (IBCR), que é considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB), divulgado pelo Banco Central.

Conforme apuração do Instituto Mauro Borges (IMB), na variação acumulada no ano, o crescimento da economia goiana foi de 2,7% contra 1,6% da média nacional. Na variação interanual, na comparação entre junho de 2024 contra o mesmo mês do ano anterior, o crescimento foi de 2,3%. Goiás também registrou no primeiro semestre de 2024, o maior volume de produção para um primeiro semestre de toda a série histórica.

“Goiás é um estado estruturado, com equilíbrio fiscal, que cumpre com seus compromissos, tem educação de qualidade, saúde e segurança pública, que é a melhor do país, por isso se transformou nesse polo de atração de novos investimentos”, ressalta o governador Ronaldo Caiado.

Para o secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima, os dados evidenciam o crescimento contínuo da economia goiana. “Goiás segue se destacando entre as demais unidades federativas com o índice divulgado. Os bons resultados são fruto de investimentos estratégicos e setores em ascensão que contribuem para o nosso desenvolvimento econômico”, afirma.

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Prazo para adesão ao Negocie Já termina em 20 de dezembro

O prazo para os contribuintes goianos aderirem ao programa Negocie Já, que facilita a renegociação de dívidas de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e Imposto sobre a Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos (ITCD), termina em 20 de dezembro. Este programa oferece descontos significativos, chegando a até 90% em multas e juros, além da possibilidade de parcelamento.
 
Os benefícios do Negocie Ja são válidos para dívidas contraídas até 30 de junho de 2023 e também abrangem procedimentos relativos à convalidação da utilização de incentivo e benefício fiscal ou financeiro-fiscal sem o cumprimento de condicionantes legais. No caso do ICMS, o desconto é de 99% para pagamento à vista e de 40% para parcelamento entre 61 a 120 parcelas, com cada parcela mínima de R$ 300. Para o IPVA, os descontos variam de 99% na quitação à vista a 50% com pagamento entre 49 a 60 parcelas, com parcela mínima de R$ 100.
 
Contribuintes de ICMS autuados por penas pecuniárias também podem negociar suas dívidas com descontos de até 90% à vista e até 30% no pagamento em 61 a 120 parcelas. Além disso, a convalidação e a extinção do crédito tributário permitem o parcelamento do Fundo Protege em até 60 meses, com parcela mínima de R$ 200, desde que o fato gerador tenha ocorrido até 31 de dezembro de 2023.
 
Para aproveitar os benefícios, os contribuintes devem estar adimplentes com o ICMS relativo às obrigações tributárias vencidas e não ter crédito tributário inscrito na dívida ativa. Essas condições são essenciais para a validade da negociação.
Até o momento, o Negocie Já já repactuou um total de R$ 4,03 bilhões. Deste total, R$ 1,38 bilhão foi pago à vista, e R$ 2,64 bilhões serão quitados em parcelas. A negociação envolveu 177 mil contribuintes e a quitação de 247 mil autos de infração e 115 mil autos de infração parcelados, entre 1º de agosto e 18 de novembro.
 
Os devedores de ICMS aproveitaram a oportunidade e pagaram R$ 954 milhões de impostos atrasados à vista e R$ 55 milhões de pena pecuniária. Na carteira de parcelamento, negociaram R$ 2,5 bilhões de ICMS e R$ 16,7 milhões em penas pecuniárias. Já os devedores de IPVA ingressaram no Negocie Já com o pagamento à vista de R$ 250 milhões e R$ 40 milhões parceladamente. No caso do ITCD, o pagamento à vista atingiu R$ 124 milhões e R$ 87 milhões parceladamente.

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