Goiás é o terceiro estado do país em geração de empregos

Goiás se mantém entre os Estados que mais geram empregos no País, mostram os números do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) do Ministério do Trabalho divulgados nesta quinta-feira, dia 10. Segundo o levantamento, o Estado ficou em terceiro lugar no saldo positivo de empregos no mês de julho, mesma posição verificada para os sete primeiros meses de 2017 (veja tabela).

Caged_Janeiro a Julho

A economia goiana também foi a única a registrar saldo positivo de emprego em todos os sete primeiros meses do ano, situação diferente mesmo entre São Paulo e Minas Gerais, primeiro e segundo colocados no saldo geral acumulado entre janeiro e julho. Segundo os dados do Caged, Goiás acumula 40.074 postos de trabalho criados nos sete primeiros meses de 2017, somados os saldos positivos mês a mês, o equivalente à terceira posição. Em julho, a economia goiana abriu 4.745 vagas a mais do que fechou, número também equivalente à terceira colocação.

Segundo o Caged, São Paulo lidera o ranking estadual de saldo positivo de geração de empregos entre janeiro e julho, com 81.550 novas vagas criadas. Na segunda posição aparece Minas Gerais, com 63.148 vagas criadas no período. São Paulo também lidera o ranking de julho, com 21.805 vagas criadas a mais que fechadas. A segunda posição para o sétimo mês do ano ficou com Mato Grosso, com saldo positivo de 8.085 vagas.

Em julho, entre as vinte e sete Unidades da Federação, verificou-se resultados positivos em vinte delas, com destaque para São Paulo, Mato Grosso e Goiás. Segundo o levantamento, o saldo positivo de empregos da economia goiana apresentou destaque no setor dos Serviços (+1.621 postos), da Indústria de Transformação (+1.234 postos) e da Construção Civil (+782 postos de trabalho).

O governador Marconi Perillo afirmou que os números do Caged comprovam “o bom momento da economia goiana, que demonstra na geração de empregos o acerto das políticas de austeridade fiscal adotadas pelo Governo de Goiás associada à manutenção de uma política de incentivos fiscais arrojada e diversificada, com respeito aos contratos, mantendo o Estado atrativo para os investimentos”. “Isso vem se comprovando por meio de sucessivos anúncios de novos empreendimentos no Estado, atraídos também pela manutenção dos investimentos por parte do Estado, com destaque, desde março deste ano, para o Programa Goiás na Frente“.

Fonte: Goiás Agora

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Pesquisa aponta que 49% dos brasileiros acreditam em melhorias no país em 2025

Um levantamento realizado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) revelou que 49% dos brasileiros acreditam que o país terá melhorias em 2025. O índice permanece estável em relação à pesquisa de outubro, mas registra uma queda de 10 pontos percentuais comparado a dezembro de 2023, quando o otimismo atingiu 59%.

A percepção de piora aumentou entre os entrevistados: 28% acreditam que o Brasil irá piorar em 2025, uma alta de cinco pontos em relação a outubro (23%) e de 11 pontos frente a dezembro do ano anterior (17%).

O levantamento, divulgado nesta quinta-feira, 26, foi realizado pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe) entre os dias 5 e 9 de dezembro, com 2 mil participantes de todas as regiões do país.

Sobre o desempenho do Brasil em 2024, 66% dos entrevistados afirmaram que o país melhorou (40%) ou permaneceu igual (26%) em comparação a 2023. No entanto, essa soma representa uma queda de 13 pontos em relação a dezembro de 2023, quando 79% acreditavam que o cenário havia melhorado (49%) ou permanecido estável (30%).

A percepção de piora em 2024 alcançou 32% em dezembro, marcando um aumento significativo em relação aos 20% registrados no mesmo período do ano anterior.

Para Antonio Lavareda, presidente do Conselho Científico do Ipespe, os resultados refletem um equilíbrio entre otimismo e cautela. “O ano teve aspectos positivos, como o aumento do emprego, mas foi marcado por fatores adversos, como seca, queimadas e notícias sobre alta da Selic, juros e inflação”, explicou Lavareda.

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