Goiás é terceiro lugar nacional na geração de empregos entre janeiro e setembro

Em balanço divulgado nesta quinta-feira, 29, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), órgão ligado ao Ministério da Economia apontou que Goiás está em terceiro lugar entre as demais unidades da Federação e o Distrito Federal com saldo de 14.868 contratações no período entre janeiro e setembro, resultado de 377.146 admissões contra 362.278 desligamentos registrados no período. 

De acordo com o Caged, em setembro Goiás registrou saldo positivo de 8.158 empregos gerados. Esse saldo é a diferença entre trabalhadores admitidos (45.187) e desligados (37.029) no mercado de trabalho.

“Nossa atenção hoje é exatamente gerar empregos. Tenho dito isso a todos os meus secretários. A função do Estado é poder cuidar para que toda nossa população se sinta confortável em Goiás”, destacou o governador Ronaldo Caiado.

O secretário de Indústria, Comércio e Serviços, Adonídio Neto, avalia que esse número reafirma sua afirmação que Goiás será o primeiro Estado a sair da crise econômica provocada pela Covid-19 e isso deve ocorrer ainda este ano. “Estamos no caminho certo. As ações adotadas pelo Governo goiano, através da SIC, estão surtindo os efeitos. Esses dados são relativos a setembro. Ainda temos mais três meses para crescer”, disse o secretário. 

Setembro também foi o segundo mês consecutivo em que Goiás aparece em primeiro lugar no saldo de empregos gerados em toda a Região Centro-Oeste. “Temos quatro meses consecutivos de índices positivos em plena pandemia, com destaque para a nossa indústria, que é o setor que mais gerou empregos em Goiás em todo ano de 2020. O resultado é sinal do esforço do Governo do Estado para incentivar a abertura de novas vagas, resultado de uma política ativa de estímulos adotada pela SIC”, disse o secretário Adonídio Neto. 

Fotos: Divulgação

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Policial Militar é indiciado por homicídio doloso após atirar em estudante de medicina

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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