Goiás encerra 2022 com aumento na capacidade de investimento em R$ 1 bi

Governo de Goiás: 2022 encerra com aumento na capacidade de investimento em R$ 1 bi

Goiás encerra 2022 com aumento na capacidade de investimento em R$ 1 bi

Dados da Secretaria de Estado da Economia indicam que Goiás deve encerrar este ano com aumento de R$ 1 bilhão na capacidade de investimento. Tal projeção consolida uma escalada na saúde financeira do tesouro estadual, que vem acumulando resultados positivos nos últimos quatro anos. Situação oposta à vivida em gestões anteriores, sendo 2018 o pior dos cenários: na ocasião, o estado sofreu com déficit de R$ 1,34 bilhão.

A gestão do governador Ronaldo Caiado atribui essa guinada aos pilares de responsabilidade fiscal e de combate à corrupção e ao desperdício de recursos públicos, instituídos a partir de 2019. Com a correta utilização do dinheiro, renegociação de dívidas e revisão de contratos, foi possível devolver a Goiás a capacidade de investimentos e, consequentemente, levar diversas políticas públicas aos goianos.

A atual gestão investiu seis vezes mais em educação quando comparada à gestão anterior: R$ 2,6 bilhões x R$ 450 milhões. Entre as ações mais notáveis estão a reforma e aquisição de novas mobílias para as unidades de ensino, a valorização de professores e demais servidores, e a distribuição de uniformes, materiais escolares, bem como de equipamentos eletrônicos que potencializam a qualidade do ensino público estadual.

Na saúde, houve aumento de 44% no orçamento, passando de R$ 7,8 bilhões, entre 2015 e 2018, para R$ 11,5 bilhões no primeiro mandato do governador Caiado. A regionalização dos atendimentos é citada pelo governador como um dos legados de seu governo. Quem precisa de tratamento pelo SUS viu o número de unidades de saúde saltar de 16 para 30; os leitos de UTIs chegaram a 23 municípios; além de seis policlínicas construídas, equipadas e postas em funcionamento. Tudo isso garantiu aumento da capacidade hospitalar de Goiás para o enfrentamento da Covid-19.

Na área social, Goiás entregou mais de 1,2 milhão cestas básicas e criou programas de distribuição de renda com foco nas famílias que mais precisam: 40 mil foram beneficiadas com o Programa Aluguel Social, e 110 mil atendidas pelo Mães de Goiás. Estudantes também são contemplados: mais de 480 mil alunos atendidos com merenda escolar; 60 mil com transporte escolar; outros 60 mil com Passe Livre; cerca de 60 mil com cursos de capacitação; e 12 mil com a Bolsa Universitária.

Gestão de recursos

O equilíbrio fiscal está entre as ações que o Governo de Goiás elenca como protagonistas nessa mudança de cenário. Tal esforço foi reconhecido em 2022, quando o Estado subiu no rating de risco da Secretaria do Tesouro Nacional (STN), do Ministério da Economia, alcançando nota B na classificação da Capacidade de Pagamento (Capag) pela primeira vez na história.

Goiás também subiu três posições em termos de competitividade, sendo o 9º colocado em nível nacional. E, ainda, avançou 14 posições no ranking da STN de transparência, qualidade e consistência dos dados contábeis e fiscais, tendo hoje nota A, entre os cinco melhores estados brasileiros.

Outros mecanismos que impulsionaram os resultados foram a adesão ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF), a partir do qual houve refinanciamento de dívidas, e a renegociação da Lei Complementar Federal nº 156, que evitou o pagamento de mais de R$ 1 bilhão de multa devido ao descumprimento do teto de gastos em 2018. “Agora os goianos têm um governo que sabe responder às demandas da população e explicar seus gastos. Isso é fundamental. O estado tem que dar o bom exemplo”, afirma Caiado.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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