Goiás entrega material a municípios para reforçar as ações de combate à dengue

Goiás entrega material a municípios para reforçar as ações de combate à dengue

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), entregou hoje (14/04) kits com camisetas, coletes e material educativo a quatro municípios para o combate às arboviroses, em especial a dengue. O material vai ser usado para reforçar as atividades de visitas domiciliares, manejo ambiental, conscientização da população e assistência às pessoas com sintomas característicos da doença.

O repasse do material foi feito aos secretários municipais de Saúde de São Luís de Montes Belos, Anápolis, Valparaíso de Goiás e Itumbiara, que representaram 30 municípios goianos, que têm registrado bom desempenho nas ações de combate às arboviroses. O subsecretário de Vigilância e Atenção Integral à Saúde da SES Luciano de Moura Carvalho, afirma que estes municípios estão atendendo à solicitação do Governo Estadual de instalar os Gabinetes de Combate à Dengue e de repassar diariamente as informações ao Gabinete Central, na sede da SES.

Até o momento foram instalados em todo o Estado 191 Gabinetes de Combate à Dengue. O subsecretário lembra que ainda não é momento de baixar a guarda. Ele explica que o aumento de casos de dengue está relacionado ao avanço de internações em todo o Estado. Luciano Carvalho informa que a média diária de pacientes internados nas unidades próprias e contratualizadas pela SES saltou de 10, em janeiro, para 40, em fevereiro. Em março, a média é de 60 pacientes internados por dia.

Luciano de Moura explica que a rede hospitalar está preparada para receber os pacientes graves, mas ressalta a necessidade das pessoas com sintomas característicos de dengue se hidratarem em casa e procurarem atendimento o mais rápido possível nas unidades básicas de saúde.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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