Goiás está em estado de alerta para onda de calor e baixa umidade

Semana deve ser de calor e baixa umidade do ar em Goiás

A persistência de uma massa de ar quente e seco deixará o tempo estável e sem chuvas por toda a Região Centro-Oeste devido a uma onda de calor. Segundo o Instituto Nacional de Meterologia (Inmet), o clima tem alerta de “perigo potencial” e deve atingir cerca de 20 estados brasileiros, elevando a temperatura pelos próximos dias.

Os alertas foram emitidos nesta terça-feira, 22, e são válidos até o dia 25 de agosto. As temperaturas devem quebrar recordes e significam “leve risco à saúde”, com temperaturas que devem atingir até 5ºC acima da média para esta atual época do ano.

Em Goiás, as temperaturas devem permanecer acima de 40ºC na região noroeste do Estado e seguem as temperaturas na casa dos 30ºC na região central. A variação da temperatura estará acima da média de 3ºC e 4ºC em Goiás.

A onda de calor que atinge o país é causada pela saída da frente fria ao oceano, fortalecendo a massa de ar seco e, consequentemente, formando uma onda de calor. A umidade relativa do ar também tende a cair.

Confira o tempo para a região metropolitana nos próximos dias:

Goiânia: 35ºC

Aparecida de Goiás: 36ºC

Goianira: 36ºC

Goiatuba: 36ºC

Bela Vista de Goiás: 36ºC

Trindade: 36ºC

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Operação desmantela esquema de fraudes de R$ 40 milhões no Banco do Brasil; grupo aliciava funcionários e terceirizados

A Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) lançaram uma operação para desarticular um grupo criminoso responsável por fraudes que somaram mais de R$ 40 milhões contra clientes do Banco do Brasil. A ação, realizada na manhã desta quinta-feira, 21, incluiu a execução de 16 mandados de busca e apreensão contra 11 investigados, entre eles funcionários e terceirizados do banco.
 
As investigações, conduzidas pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), revelaram que os criminosos utilizavam dispositivos eletrônicos clandestinos, como modens e roteadores, para acessar sistemas internos de agências bancárias e obter dados sigilosos de clientes. Esses dispositivos permitiam que os criminosos manipulassem informações, realizassem transações bancárias fraudulentas, cadastrassem equipamentos, alterassem dados cadastrais e modificassem dados biométricos.
 
A quadrilha atuava de forma organizada, com divisão de tarefas específicas. Havia aliciadores que recrutavam colaboradores do banco e terceirizados para obter senhas funcionais; aliciados que forneciam suas credenciais mediante pagamento; instaladores que conectavam os dispositivos aos sistemas do banco; operadores financeiros que movimentavam os valores desviados; e líderes que organizavam e coordenavam todas as etapas do esquema.
 
As denúncias começaram a chegar à polícia em dezembro de 2023, e as investigações apontaram que o grupo criminoso atuava em várias agências do Banco do Brasil no Rio de Janeiro, incluindo unidades no Recreio dos Bandeirantes, Barra da Tijuca, Vila Isabel, Centro do Rio, Niterói, Tanguá, Nilópolis e Duque de Caxias.
 
O Banco do Brasil informou que as investigações começaram a partir de uma apuração interna que detectou irregularidades, as quais foram comunicadas às autoridades policiais. A instituição está colaborando com a investigação, fornecendo informações e subsídios necessários.
 
A operação contou com a participação de cerca de 25 equipes policiais e tem como objetivo apreender dispositivos eletrônicos ilegais, coletar provas e identificar outros integrantes do esquema criminoso. Além disso, as autoridades estão em busca do núcleo superior do grupo criminoso e dos beneficiários dos recursos desviados.

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