Goiás: final de semana tem aumento de 15,3% nos casos de varíola dos macacos 

Com mais notificações de pessoas com varíola dos macacos em Goiás, o estado contabiliza 210 casos. De acordo com o mais recente boletim epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO), há 387 infecções suspeitas, 20 prováveis e nenhum óbito. Na última sexta,26, havia a confirmação de 182 casos, ou seja, foram 28 casos em apenas dois dias (15,3%).

Os municípios com maior número de infectados são Goiânia (166), Aparecida de Goiânia (19), Valparaíso de Goiás (5), Inhumas (4), Planaltina (3), Cidade Ocidental (2), Luziânia (2), Águas Lindas de Goiás (1), Anápolis (1), Anicuns (1), Aragoiânia (1), Bom Jesus de Goiás (1), Itaberaí (1),  Santa Helena de Goiás (1), Senador Canedo (1)  e Uruaçu (1).

Apesar de a varíola dos macacos ter sido diagnosticada em uma criança de 9 anos em Luziânia, no entorno do Distrito Federal, as vítimas mais frequentes têm de 20 a 29 anos, seguidas por pacientes de 30 a 39 anos, de 40 a 49 anos e 60 anos ou mais. O primeiro caso foi oficializado pela SES-GO em de julho deste ano.

A transmissão acontece por contato com lesões, crostas, fluidos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados, como roupas de cama e talheres. A orientação da pasta é de buscar uma unidade de saúde em caso de sintomas como dor de cabeça, febre, manchas pelo corpo e principalmente erupções na pele. Se for detectada a presença do vírus, os pacientes devem ser isolados.

O atual cenário epidemiológico sinaliza a transmissão comunitária em Goiás já que parte dos infectados não saiu do estado nem teve contato com quem ficou doente e tem histórico de viagem. A tendência é de aumento de registros confirmados. No mundo há 14 mortos pela infecção, 4.499 casos confirmados no País.

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Piloto de F1 Yuki Tsunoda fica detido na imigração dos EUA por três horas e quase perde o GP de Las Vegas

Yuki Tsunoda, piloto da equipe RB na Fórmula 1, enfrentou um imprevisto bastante inusitado antes de participar do GP de Las Vegas neste fim de semana. O japonês foi detido na imigração dos Estados Unidos por cerca de três horas, correndo o risco de ser mandado de volta ao Japão e perder a corrida. O motivo? O agente da imigração não acreditou que ele fosse um piloto de F1, pois estava de pijama.

Tsunoda, que já havia estado nos EUA recentemente para o GP de Austin, no Texas, e para o de Miami em maio, explicou que não compreendeu o motivo da parada, já que estava com toda a documentação correta. “Estava de pijama, então talvez eu não parecesse um piloto de F1. Durante a conversa, até me perguntaram sobre o meu salário, o que foi desconfortável. Eu não conseguia dizer nada e senti muita pressão”, comentou o piloto.

O japonês revelou que, mesmo com a documentação adequada e o visto, não foi permitido que ele ligasse para sua equipe ou para a Fórmula 1 para esclarecer a situação. “Eu queria ligar para a equipe ou para a F1, mas na sala da imigração não podia fazer nada”, explicou. Felizmente, a situação foi resolvida após intensas conversas, e Tsunoda conseguiu entrar no país a tempo de disputar o GP.

Este episódio ilustra os desafios que os pilotos enfrentam com a imigração nos Estados Unidos, especialmente desde que a Fórmula 1 passou a ter mais de um evento no país a partir de 2022. Com isso, casos envolvendo contestação de vistos e documentação começaram a se tornar mais frequentes, colocando em risco a participação dos competidores em corridas como o GP de Las Vegas. Tsunoda, no entanto, destacou que a experiência ficou para trás e agora está focado na disputa da corrida.

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