Goiás finaliza safra 2019/2020 com recorde na produção de grãos, aponta Conab

Goiás confirma o recorde na produção de grãos para a safra 2019/2020, que se encerra com 27,5 milhões de toneladas produzidas. O número representa um aumento de 8,9% sobre a safra anterior. Os dados são do 12º Levantamento de Grãos, divulgado na última quinta-feira, 10.

Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o recorde se deve ao aumento da área plantada e da produtividade, tanto no país de modo geral, quanto no Estado. Em Goiás, a área plantada foi de 6,07 milhões de hectares (aumento de 7,2% sobre a safra anterior) e a produtividade média de 4.535 quilos por hectare (aumento de 1,5%). Já no País, a área plantada cresceu 4,2% (65,91 milhões de hectares) e a produtividade média, 0,3% (3.912 quilos por hectare).

Os principais destaques confirmados são nas culturas de soja e milho. Goiás produziu 13,1 milhões de toneladas de soja (8,8% sobre a safra passada) e 12,6 milhões de toneladas de milho (9,8% acima da safra 2018/2019). Nas duas culturas, o Estado ocupa a posição de terceiro maior produtor nacional.

Outro destaque foi a produção de sorgo, na qual o Estado é o maior produtor do País. Na safra 2019/2020, Goiás produziu 1,09 milhão de toneladas, o que representa aumento de 10,9% sobre a safra passada.

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Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

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