Goiás ganha 2.327 novas empresas em janeiro

Goiás ganha 2.327 novas empresas em janeiro

Apenas no primeiro mês do ano, 2.327 empresas foram abertas no estado. O resultado colocou Goiás no primeiro lugar no ranking de abertura de novos negócios nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do país. Das novas empresas, 77 foram abertas com capital superior a R$ 500 mil. Ao todo, o estado conta atualmente com 1.011.406 CNPJ’s ativos. Os dados são da Junta Comercial de Goiás (Juceg).

O ramo que mais abriu novos empreendimentos, em janeiro, foi o de serviços de escritório e apoio administrativo (271), seguido de empresas de atividade médica ambulatorial restrita a consultas (152) e preparação de documentos e serviços especializados de apoio administrativo (144) em terceiro lugar. Comércio varejista de bebidas (132) e consultoria em gestão empresarial (126) formam o ranking das cinco atividades que mais geraram novos negócios.

O número de novas empresas abertas em Goiás, em janeiro de 2023 (2.327) segue a tendência dos três anos anteriores se mantendo na casa das 2 mil novas empresas: 2020 (2.040), 2021 (2.761) e 2022 (2.514).

O presidente da Juceg ressalta que o trabalho constante para simplificar, digitalizar e desburocratizar os processos de registros empresariais continuará em 2023: “A Juceg tem se empenhado para tornar mais ágil a vida de quem quer empreender em Goiás. Quanto mais os processos estiverem rápidos, descomplicados e transparentes, mas satisfeitos estaremos. O objetivo é seguir melhorando a cada dia”, avalia o presidente da Junta, Euclides Barbo Siqueira.

De acordo com a Juceg, Goiânia segue liderando o ranking das cidades com mais empresas abertas no Estado, com 319.161. Sozinha, a capital representa 31,55% de todas os negócios com as portas abertas em Goiás. É seguida por Aparecida (75.417), Anápolis (60.720), Rio Verde (32.297) e Valparaíso de Goiás (23.444).

Ranking Nacional

Goiás segue liderando o ranking de abertura de empresas entre as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. O Ceará ficou em segundo lugar, com 2.096 novos negócios e Mato Grosso em terceiro, com 1.928. Neste mês , o tempo médio para se abrir uma empresa em solo goiano ficou em 1 dia e 10 horas. Os dados são da Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (Redesim).

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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