Goiás ganha mais dez unidades de Colégios Militares

Ao completar 20 anos em 2018, o projeto de ensino militar em Goiás comemora, entre outros,  com a instalação de mais novas dez unidades, chegando a 46 em todo o Estado. Irão receber os novos colégios dez cidades goianas: Alexânia, Cidade Ocidental, Cristalina, Iporá, Padre Bernardo, Pires do Rio, Planaltina, Rio Verde, Rubiataba e Santo Antônio do Descoberto.

As unidades irão funcionar em colégios estaduais já construídos e selecionados pela Polícia Militar em conjunto com a Secretaria da Educação, Cultura e Esporte (Seduce), o que garante o início das atividades já em 2018. O impacto orçamentário-financeiro previsto é de cerca de R$ 1,3 milhão em 2017 e R$ 5,4 milhões para cada um dos exercícios de 2018 e 2019.  O número de vagas para as novas unidades deverão ser definidas tão logo a criação dessas unidades seja sancionada pelo governador Marconi Perillo.

O ensino militar em Goiás tem ainda muito mais a festejar nessas duas décadas, afirma o tenente-coronel Anésio Barbosa. “Pretendemos comemorar o sucesso do projeto identificando as melhores práticas pedagógicas realizadas ao longo desse período, e intensificando a prática das ações que vem dando certo. Vamos implementar atividades que contribuam cada vez mais para o desenvolvimento e aprimoramento do ensino militar em Goiás”.

Também para 2018 um boa notícia foi divulgada este mês. Os Colégios Estaduais da Polícia Militar de Goiás (CPMGs) oferecem um total de 5.694 vagas para o ingresso de novos alunos, nos ensinos médio e fundamental.As vagas estão distribuídas em 33 das 36 unidades dos colégios militares existentes em todo o Estado e serão preenchidas mediante sorteio. Metade delas, 2.847 vagas, são destinadas aos dependentes legais de militares do Estado de Goiás e a outra metade será concedida a dependentes da sociedade civil. São 3.540 vagas para o ensino fundamental e 2.154 vagas para o ensino médio.

Jovens que estão fora da escola e que pretendem voltar a estudar também poderão se candidatar, bem como estudantes com deficiência.

Inscrições
Não serão feitas inscrições por internet ou telefone. Os interessados em concorrer a essas vagas oferecidas deverão efetuar a inscrição apenas, presencialmente, na própria unidade em que desejam estudar. As inscrições seguem abertas até 20 de outubro – elas foram abertas no dia 18 de setembro – e poderão ser feitas de segunda a sexta-feira, das 8 às 17 horas. Só será admitida uma inscrição por aluno.

Para se inscrever, o candidato deverá apresentar cópia da certidão de nascimento ou carteira de identidade; cópia da carteira de identidade do responsável legal e declaração escolar de que está cursando a série anterior à pretendida. Candidatos que pretendem estudar no período noturno, no ato da inscrição, deverão apresentar comprovante de que trabalham durante o dia.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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