Goiás ganha quatro novas escolas estaduais

O Governo de Goiás inaugurou, neste ano, quatro novas unidades escolares, ampliando o atendimento na rede estadual de ensino. Os colégios atendem a modernos requisitos de segurança e conforto, dentro do padrão arquitetônico chamado Século XXI, e possibilitaram a abertura de 2 mil vagas para estudantes dos ensinos fundamental e médio. O investimento do Estado é de R$ 18,5 milhões.

Em Teresina de Goiás, a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) entregou o Colégio Estadual Joaquim de Souza Fagundes, que substitui a estrutura antiga, feita de placas de concreto. Em Águas Lindas de Goiás, no Entorno do Distrito Federal, foi inaugurado o Colégio Estadual Olavo Bilac. A obra estava paralisada desde a gestão anterior e foi retomada por determinação do governador Ronaldo Caiado.

Outro prédio com padrão Século XXI já entregue é o Centro de Ensino em Período Integral (Cepi) Professora Lázara de Fátima e Silva Flores, em Goianira. Em Aparecida de Goiânia, a inauguração do Colégio Estadual Elberto Alves Batista, no Setor Retiro do Bosque, marcou o início das aulas do segundo semestre letivo. O prédio antigo, também feito de placas, será demolido.

“Nós começamos esse trabalho em 2019 e vamos acabar com as escolas de placas em Goiás. Vamos fazer escolas de alvenaria, com ar-condicionado, oferecendo as condições necessárias para que o aluno tenha uma boa educação”, garante o governador. Desde que assumiu o governo, Caiado destinou R$ 6 bilhões à educação estadual. Além da reforma e construção de escolas, o dinheiro tem sido utilizado para a compra de uniformes, material escolar, merenda e laboratórios, entre outros.

Padrão Século XXI

O projeto arquitetônico de um colégio padrão Século XXI prima pela excelência em sua estrutura física. Possui 12 salas de aulas, bloco administrativo, auditório, biblioteca, dois laboratórios (Informática e Química), pátio multiuso coberto, quadra poliesportiva coberta e ampla área de convivência.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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