Goiás inicia distribuição de 250 mil doses contra Covid-19 para crianças

Goiás inicia distribuição de 250 mil doses contra Covid-19 para crianças (Foto: Reprodução / SES-GO)

Goiás inicia distribuição de 250 mil doses contra Covid-19 para crianças

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO), inicia nesta quarta-feira, 1º, a distribuição de 250 mil doses contra a Covid-19 destinadas ao público infantil. As vacinas foram recebidas do Ministério da Saúde na noite de terça-feira, 31, e na manhã desta quarta. No total, são 150 mil imunobiológicos da Pfizer Baby e 100 mil da vacina pediátrica, do mesmo fabricante.

De acordo com a superintendência de Vigilância em Saúde (Suvisa), as doses vão ser distribuídas às regionais de saúde para posterior entrega aos municípios, após conferência dos técnicos da Rede de Frio do Estado. As vacinas são destinadas às crianças que precisam iniciar ou completar o esquema vacinal, conforme a necessidade.

“Nós chamamos a atenção dos pais e responsáveis para que levem seus filhos para vacinar e completar o esquema vacinal. Infelizmente, a cobertura vacinal das crianças entre seis meses e 2 anos é de apenas 3,8%. Esse número é baixíssimo e pode aumentar os casos de internações de crianças. As doses estão disponíveis nas salas de vacina, assim a recusa em vacinar não é justificável. Temos muitas evidências científicas da eficácia do imunizante”, argumenta a superintendente de Vigilância Sanitária, Flúvia Amorim.

Especificidades

A necessidade da imunização completa, como destacou a superintendente da Suvisa, é uma forte preocupação em Goiás. Dados recentes levantados pela pasta mostram que o Estado tem 1.052.968 pessoas que ainda não tomaram nenhuma dose contra a Covid-19.

Para sanar possíveis dúvidas dos pais ou responsáveis, a SES-GO orienta quais as vacinas são indicadas para cada faixa etária das crianças com até 11 anos de idade. De acordo com o Ministério da Saúde, a Pfizer pediátrica com a tampa laranja é destinada às crianças com idades entre 5 anos e 11 anos, 11 meses e 29 dias.

“Essa vacina é para o esquema de duas doses, com intervalo de oito semanas entre a primeira e segunda. O reforço deve ser aplicado após 4 meses”, explica Flúvia Amorim. Ela completa que as estratégias de aplicação das vacinas são de responsabilidade dos municípios.

Pfizer Baby

Outra vacina disponível é a Pfizer Baby, cujas embalagens são lacradas com a tampa na cor vinho. Essas doses são destinadas às crianças de 6 meses a 4 anos, 11 meses e 29 dias. O esquema é de três doses, com intervalo de quatro semanas entre a primeira e a segunda. A terceira dose deve ser aplicada após oito semanas da segunda dose.

Já a Coronavac/Butantan, que também pode ser usada no público infantil, está recomendada para crianças a partir de 3 anos de idade, com esquema de duas doses e intervalo de 28 dias. O primeiro reforço deve ser aplicado após quatro meses da última aplicação. “Preferencialmente, a vacina pediátrica da tampa vinho (Pfizer Baby) é a indicada para o reforço”, pontua Flúvia.

Vacinação em Goiás

Até terça-feira, 31, Goiás já aplicou a primeira dose da vacina contra a Covid-19 em 38.537 crianças com 3 e 4 anos. O número aumenta em relação ao público com idade entre 5 e 11 anos. No total, 63,11% receberam a primeira dose de proteção, o que equivale a 423.968 doses aplicadas. Contudo, segundo Flúvia Amorim, 233 mil crianças goianas não receberam nenhuma dose.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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