Goiás inicia vacinação de professores contra a Covid-19

Goiás iniciou a vacinação dos profissionais da educação contra a Covid-19. A cidade de Anápolis foi a primeira a começar a imunização da categoria. A professora Keila Cristina Borges Lopes Ferreira, de 41 anos, trabalha em um Cmei e foi a primeira a se vacinar.

“Foi um momento de alívio. Estou com saudade da sala de aula, dar aula em casa não tem graça”, disse ao G1. “É uma emoção grande, porque tive a graça de sobreviver à doença, mas muitos não tiveram a oportunidade de se vacinar, muitos morreram”, completou.

Rio Verde, no sudoeste do estado, também iniciou a vacinação da categoria nesta terça. A previsão é de que Anápolis imunize 6 mil profissionais da educação básica, de instituições públicas e privadas. De acordo com o plano de imunização, os professores deveriam ser imunizados depois dos moradores de rua e detentos, porém a Secretaria Municipal de Saúde inverteu a ordem, por considerar o grupo prioritário.

Com a vacinação dos profissionais de educação, a prefeitura planeja um retorno não obrigatório das aulas presenciais em agosto.

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Bilhete de ônibus na capital paulista sobe para R$ 5 em janeiro

A prefeitura de São Paulo fechou em R$ 5,00 a tarifa básica dos ônibus da capital. O valor, que teve 13,6% de reajuste, passará a ser cobrado no dia 6 de janeiro.

O preço atualizado do bilhete seguirá para a Câmara Municipal dos Vereadores, conforme estabelece a legislação. Em nota, a prefeitura lembrou que todas as gratuidades existentes continuam mantidas, assim como a integração do passageiro em até quatro ônibus dentro de um período de três horas.

A gestão municipal já havia antecipado nesta quinta-feira, 26, mais cedo, que o preço da passagem deveria ficar entre R$ 5,00 e R$ 5,20. A definição ocorreu após reunião de representantes da prefeitura e da São Paulo Transporte (SPTrans).

Em conferência pública que reuniu membros do Conselho Municipal de Trânsito e Transporte (CMTT), transmitida pela internet, durante a manhã, a superintendente de Receita e Remuneração da SPTrans, Andréa Compri, afirmou que o aumento se justifica porque os valores praticados atualmente equivalem aos de 2019. Destacou ainda, em sua apresentação, junto a outros registros do sistema de transporte, que o custo para mantê-lo este ano foi de aproximadamente R$ 1 bilhão.

Entre os argumentos usados pela SPTrans para convencer sobre a necessidade do reajuste, está a parcela de usuários beneficiados pela gratuidade. De 2019 a 2024, os pagantes equivalem sempre a, pelo menos, metade dos passageiros. Este ano, foram 50%, enquanto os passageiros que têm gratuidade formavam uma parcela de 28% e os de transferências ônibus-ônibus, sem acréscimo tarifário, respondiam por 22%.

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