Goiás investe mais de R$ 9 milhões em materiais escolares para alunos

Governo de Goiás investe mais de R$ 9 milhões em materiais escolares para alunos do Ensino Fundamental

Goiás investe mais de R$ 9 milhões em materiais escolares para alunos

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), investiu R$ 9,6 milhões na compra de 146.760 kits de materiais escolares e didáticos para os estudantes que participam do Programa em Regime de Colaboração pela Criança Alfabetizada (AlfaMais Goiás). A iniciativa abrange as turmas do 1° e do 2° ano do Ensino Fundamental das redes estadual e municipais em 245 municípios goianos. Apenas Anápolis não aderiu ao programa.

Cada kit é composto por caderno de brochura, caderno de desenho, lápis de cor e lápis grafite, borracha, apontador com depósito, cola branca e cola colorida, canetinha hidrográfica e tesoura sem ponta. O livro ‘Leia’ também está sendo entregue a todos os alunos.

De acordo com Iasminy Martins, mãe de Kauan Martins Pires, de 7 anos, aluno do 2° ano do Colégio Municipal Boas Novas, em Israelândia, essa iniciativa é um grande avanço na Educação. Para ela, a parceria entre o Estado e os municípios traz equidade para todos que não possuem condições de comprar a mesma variedade de itens. “A diversidade dos materiais vai incentivar o meu filho a realizar as atividades propostas e, com certeza, vai contribuir bastante para o desenvolvimento dele”, acrescentou.

O principal objetivo do AlfaMais Goiás é reduzir os índices de alfabetização incompleta e letramento insuficiente entre as crianças. Criado pelo Governo de Goiás e realizado em regime de colaboração com as prefeituras, o programa contribui para adequar a realidade dos estudantes com métodos de leitura e escrita mais eficazes.

Superintendente de Educação Infantil e Ensino Fundamental da Seduc Goiás, Giselle Faria afirma que as prefeituras abraçaram o projeto com comprometimento e dedicação, desde a capacitação dos professores até a distribuição de materiais. “Agora, os alunos começam o ano com o kit em mãos, assim como os estudantes da rede estadual. São entregas importantes para o trabalho pedagógico dos municípios,” afirma Giselle.

De acordo com a prefeita de Doverlândia, Genilva Kátia Rodrigues, a parceria entre o governo estadual e os municípios, por meio da implantação do programa, tem sido bastante elogiada pela comunidade escolar. “Com a capacitação dos professores alfabetizadores e com as entrega dos kits de materiais, as aulas se tornaram mais dinâmicas e o índice de aprendizagem na alfabetização está sendo reduzido,” destacou ela.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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